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terça-feira, 29 de novembro de 2016

Defesa de Eduardo Cunha fragiliza Temer.Moro veta perguntas feitas por defesa de Cunha

Das 41 perguntas sugeridas por advogados do ex-deputado ao presidente (arrolado como testemunha), 21 foram vetadas por Moro, mas parlamentares veem caso como nova ameaça ao Executivo
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Defesa de Cunha pergunta detalhes sobre as relações do presidente da República com alguns dos principais operadores do PMDB

Brasília – As fragilidades do governo do presidente Michel Temer aumentaram ainda mais hoje (28) com ameaças veladas feitas pelo advogado do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). 


A defesa do ex-presidente da Câmara dos Deputados, que está preso no Paraná por envolvimento na Lava Jato (e arrolou Temer como testemunha dele), apresentou 41 perguntas a serem feitas ao presidente, das quais 21 foram vetadas. Mas as perguntas, aliadas aos pedidos de impeachment contra Temer, a formalização de investigações contra seus ministros e à possibilidade de novas delações a serem feitas pelos executivos da Odebrecht contra peemedebistas nos próximos dias, aumentaram a temperatura na base aliada, alerta para a governabilidade de Temer.

A oposição se prepara para a apresentação de pedidos de impeachment em várias frentes, até o dia 10 de dezembro, mas há quem aguarde o resultado das próximas delações a serem feitas para a Justiça Federal, até o final do ano. O Psol protocolou seu pedido nesta segunda-feira. “O ambiente em Brasília vai ser de nitroglicerina pura nas próximas semanas”, avaliou um líder de partido da base do governo que não quis se identificar.

Dentre as perguntas feitas pela defesa de Eduardo Cunha a Temer, destacam-se as que procuram saber detalhes sobre as relações do presidente da República com alguns dos principais operadores do PMDB, como o ex-diretor da área internacional da Petrobras Jorge Zelada, o lobista do setor de petróleo José Augusto Henriques (os dois, também presos em Curitiba) e o empresário José Yunes.

Yunes é considerado um dos melhores amigos do presidente e há informações de que ambos são sócios em alguns empreendimentos imobiliários. O pedido de perguntas também fez referência ao ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró e questionou afirmações que teriam sido feitas por Cerveró de que teria procurado Temer, então deputado federal, para pedir apoio político como forma de permanecer na diretoria.

Condições de governabilidade
Por ocupar a presidência da República, Michel Temer tem a prerrogativa de responder às perguntas por escrito, mas o juiz federal Sérgio Moro cancelou o envio das que achou que não tinham ligação direta com o caso relacionado ao seu envolvimento com a Lava Jato. No despacho, Moro disse que tais perguntas devem ser consideradas “inapropriadas”, uma vez que a 13ª Vara Federal de Curitiba, da qual ele é o magistrado titular, não tem competência para realizar qualquer investigação em relação ao presidente da República.

Entre parlamentares da oposição, há um grupo que acha que se denúncias feitas contra o presidente e ainda não investigadas forem comprovadas, não haverá condições políticas nem econômicas para que o governo se sustente em um processo de impeachment que dure alguns meses. “O processo todo terá de consistir numa ação rápida, porque o país não aguentará mais isso depois do processo de impeachment de Dilma Rousseff”, comentou um senador.

Por outro lado, existe no Congresso Nacional um grupo que acha que, no caso de alguma comprovação de envolvimento direto do presidente nas delações a serem feitas na próxima semana, os conselhos que já estão sendo dados a Temer por interlocutores e líderes da sua confiança, durante reuniões no Palácio do Planalto, são de que ele não espere a crise se agravar e renuncie ao cargo. No caso da renúncia ele perderá automaticamente o foro privilegiado.

Há, entretanto, a mobilização dos integrantes da base aliada para postergar qualquer intenção nesse sentido até o final do ano. O objetivo é criar condições para evitar a realização de eleições diretas no país. Isso porque, se alguma situação que leve a uma saída de Michel Temer do cargo demonstrar condições de ser observada em curto prazo (ou ainda este ano), poderão ser realizadas novas eleições no país para a presidência da República. E se tal desfecho ficar para 2017, a eleição terá de ser por via indireta.

“Embora tudo pareça estar no terreno das investigações, corremos o risco de ver uma avalanche de denúncias nas próximas semanas contra o presidente e seus ministros. E as perguntas insinuadas pela defesa de Eduardo Cunha mostram bem isso”, afirmou o deputado Paulo Pimenta (PT-RS).

O deputado disse que, atualmente, “os setores que apoiaram o golpe contra a ex-presidenta Dilma Rousseff não sabem mais o que fazer”. “Isso fica nítido, pelas traições que vêm à tona, como no caso do ex-ministro da Cultura Marcelo Calero que gravou conversas comprometedoras com integrantes do governo, e a possibilidade de novas denúncias. Tudo tem combustão para fazer o governo tremer”, afirmou.

redebrasilatual


Moro veta perguntas feitas por defesa de Cunha sobre reuniões na casa de Temer


O juiz Sergio Moro indeferiu, na manhã desta segunda (28), 21 de um total de 41 perguntas feitas por escrito pelo ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) a Michel Temer.

Temer é testemunha de defesa de Cunha. Ele responderá aos questionamentos também por escrito.

Cunha chega a perguntar se Temer recebeu Jorge Zelada, ex-diretor da Petrobras envolvido em corrupção, em sua própria residência, em São Paulo, e se teve conhecimento de reunião de fornecedores da Petrobras também em seu próprio escritório, em São Paulo, "com vistas à doação de campanha para as eleições de 2010".

Em outra questão, pergunta qual é a relação do presidente "com o sr. José Yunes", um dos melhores amigos de Temer, e se ele "recebeu alguma contribuição de campanha" para alguma eleição de Temer.

Em caso positivo, diz Cunha, "as contribuições foram realizadas de forma oficial ou não declarada?".

O ex-parlamentar questiona ainda se Temer "indicou o nome do sr. Wellington Moreira Franco para a vice-presidência do Fundo de Governo e Loterias da Caixa Econômica Federal".

E indeferiu as questões. O Moro vetou 13 perguntas “por serem inapropriadas”. E indeferiu outras oito

Moro afirma que o teor das perguntas é inapropriado

A defesa de Cunha perguntou a Temer, por exemplo, se ele recebeu alguma vez em sua casa Jorge Zelada, que foi diretor da área internacional da Petrobras: "Vossa Excelência recebeu Jorge Zelada (ex-diretor da área internacional da Petrobras) alguma vez na sua residência em São Paulo, situada à Rua Bennett, 377?".

 "Quantas vezes Vossa Excelência esteve com Jorge Zelada?"; "Caso tenha recebido, quais foram os assuntos tratados?";

"Vossa Excelência encaminhou alguém para ser recebido por Jorge Zelada na Petrobras?". Todas essas perguntas foram vetadas pelo juiz.

 A defesa de Cunha fez outras perguntas - e também vetadas por Moro - ao presidente Temer:

 "Vossa Excelência conhece João Augusto Henriques?"; "Caso conheça, quantas vezes esteve com ele e quais assuntos trataram?".

Henriques é apontado pelo Ministério Público Federal como um operador de propina do PMDB. As duas foram igualmente vetadas.

Também foi perguntado a Temer - e vetado - se "Houve alguma reunião com fornecedores da área internacional da Petrobras com vistas à doação de campanha para as eleições de 2010, no seu escritório político na Avenida Antonio Batuira, em São Paulo, juntamente com João Augusto Henriques".

Os advogados de Cunha perguntaram ainda se José Yunes recebeu alguma contribuição de campanha para Temer ou para o PMDB e se, caso tenha recebido, foi de "forma oficial ou não declarada". Yunes é assessor especial de Temer e é seu amigo pessoal há pelo menos 40 anos.

Em despacho, Moro afirmou que "merece censura" a defesa de Cunha em "relação a parte dos quesitos apresentados".

Nos depoimentos extrajudiciais de Nestor Cerveró, o ex-diretor da Petrobras disse ter procurado o então deputado federal Michel Temer para "lograr apoio político para permanecer no cargo de diretor da Petrobras", mas ressaltou que "não há qualquer referência de que a busca por tal apoio envolveu algo de ilícito ou mesmo que a conversa então havida tenha tido conteúdo ilícito".

Cunha e o presidente Michel Temer faziam parte da bancada do PMDB na Câmara, que teria pressionado o governo a ceder a diretoria Internacional da Petrobras para o grupo. Na época, a bancada peemedebista na Câmara teria conquistado a diretoria Internacional da Petrobras em troca de apoio para votar a continuidade da CPMF, segundo contou o delator e ex-senador Delcídio do Amaral.

 A defesa de Cunha se referiu ainda a uma matéria do Globo, de 26 de setembro de 2007, citada na denúncia contra o ex-deputado, para perguntar se Temer e o líder do partido, Henrique Alves, foram chamados a uma reunião no Planalto com o então ministro Walfrido Mares Guia para tratar de nomeações na Petrobras, após uma interrupção na votação da CPMF.

 Os advogados de Cunha queriam saber se a informação era ou não procedente. E quer saber se nesta reunião foi tratada a nomeação de Zelada para a diretoria Internacional da Petrobras....

Veja as perguntas da defesa de Cunha ao presidente Michel Temer

1 – Quando da nomeação do Sr. Jorge Zelada na Petrobrás, qual era a função exercida por Vossa Excelência?

2 – No início de 2007, no segundo governo do Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, houve um movimento na bancada de deputados federais do PMDB visando a sua pacificação e isso incluiu a junção dos grupos antagônicos. Vossa Excelência tem conhecimento se isso incluiu o apoio ao candidato do PT à presidência da Câmara com o compromisso de apoiá-lo como candidato no segundo biênio em 2009?

3 – Vossa Excelência tem conhecimento de acordo para o então líder da bancada, Sr. Wilson Santiago, concorrer à Primeira Secretaria e o Sr. Henrique Alves assumir a liderança?

4 – Vossa Excelência tem conhecimento da divisão da maioria da bancada em coordenações, sendo o Sr. Tadeu Filippelli no Centro-Oeste, Eduardo Cunha no Rio de Janeiro e o Sr. Fernando Diniz em Minas Gerais?

5 – Vossa Excelência tem conhecimento da nomeação do Sr. Geddel Vieira de Lima para o Ministério da Integração Nacional, do Sr. Reinhold Stephanes para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Sr. José Gomes Temporão para o Ministério da Saúde?

6 – Vossa Excelência indicou o nome do Sr. Wellington Moreira Franco para a Vice- Presidência do Fundos de Governo e Loterias da Caixa Econômica Federal?

7 – Vossa Excelência fazia a interlocução com o governo como presidente do PMDB juntamente com o líder Sr. Henrique Alves quando se tratava da Câmara dos Deputados?

8 – Vossa Excelência tem conhecimento se as coordenações ficaram responsáveis por indicações levadas ao Governo Federal para atendimento dos seus deputados?

9 – Vossa Excelência tem conhecimento se na coordenação do Rio de Janeiro, coordenada pelo Sr. Eduardo Cunha, coube a indicação do ex-prefeito, ex-vice-governador do Rio de Janeiro e à época Secretário de Estado da Cultura do Rio de Janeiro, Sr. Luiz Paulo Conde, para a presidência de Furnas?

10 – Vossa Excelência tem conhecimento se na coordenação do Centro-Oeste, coordenada pelo Sr. Tadeu Filippelli, couberam as indicações do vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal e da vice-presidência de Governo do Banco do Brasil?

11 – Vossa Excelência tem conhecimento se na coordenação de Minas Gerais, coordenada pelo Sr. Fernando Diniz, coube a indicação do diretor da área internacional da Petrobrás, tendo sido indicado o Sr. João Augusto Henriques, vetado pelo Governo, e depois substituído pelo Sr. Jorge Zelada?

12 – Vossa Excelência tem conhecimento se a interlocução com o Governo era feita com o ex-presidente, Sr. Luiz Inácio Lula da Silva?

13 – Vossa Excelência tem conhecimento de quais ministros mais participavam?

14 – Vossa Excelência foi procurado pelo Sr. José Carlos Bumlai para tentar manter o Sr. Nestor Cerveró na Diretoria Internacional da Petrobrás?

15 – Vossa Excelência já conhecia o Sr. José Carlos Bumlai? De onde?

16 – Vossa Excelência recebeu o Sr. Nestor Cerveró para discutir a permanência dele na Diretoria Internacional da Petrobrás?

17 – Quando Vossa Excelência o recebeu? Onde e quem estava presente?

18 – Vossa Excelência foi comunicado pelo Sr. Nestor Cerveró sobre uma suposta proposta financeira feita a ele para sua manutenção no cargo?

19 – Caso Vossa Excelência tenha sido comunicado pelo Sr. Nestor Cerveró, quem teria feito a proposta e qual foi a vossa reação? Por que não denunciou?

20 – Vossa Excelência tem conhecimento se o Sr. Eduardo Cunha teve alguma participação na nomeação do Sr. Jorge Zelada para a Diretoria Internacional da Petrobrás?

21 – Quantas vezes Vossa Excelência esteve com o Sr. Jorge Zelada?

22 – Vossa Excelência recebeu o Sr. Jorge Zelada alguma vez na sua residência em São Paulo/SP, situada à Rua Bennett, 377?

23 – Caso Vossa Excelência o tenha recebido, quais foram os assuntos tratados?

24 – Após a morte do Sr. Fernando Diniz, Vossa Excelência tem conhecimento de quem o substituiu na coordenação da bancada de Minas Gerais?

25 – Vossa Excelência recebeu alguém para tratar de algum assunto referente à área internacional da Petrobrás?

26 – Vossa Excelência encaminhou alguém para ser recebido pelo Sr. Jorge Zelada na Petrobrás?

27 – Vossa Excelência encaminhou algum assunto para ser tratado pela Diretoria Internacional da Petrobrás?

28 – Vossa Excelência tem conhecimento sobre a negociação da Petrobrás para um campo de petróleo em Benin, na costa oeste da África?

29 – Vossa Excelência tem conhecimento de alguma participação do Sr. Eduardo Cunha em algum assunto relacionado à Petrobrás?

30 – Vossa Excelência tem conhecimento de alguma participação do Sr. Eduardo Cunha na compra do campo de petróleo em Benin?

31 – Vossa Excelência conhece o Sr. João Augusto Henriques?

32 – Caso Vossa Excelência conheça, quantas vezes esteve com ele e sobre quais assuntos trataram?

33 – Vossa Excelência sabe de alguma contribuição de campanha que tenha vindo de algum fornecedor da área internacional da Petrobrás?

34 – Vossa Excelência tem conhecimento se houve alguma reunião sua com fornecedores da área internacional da Petrobrás com vistas à doação de campanha para as eleições de 2010, no seu escritório político na Avenida Antônio Batuira, no 470, em São Paulo/SP, juntamente com o Sr. João Augusto Henriques?

35 – Qual a relação de Vossa Excelência com o Sr. José Yunes?

36 – O Sr. José Yunes recebeu alguma contribuição de campanha para alguma eleição de Vossa Excelência ou do PMDB?

37 – Caso Vossa Excelência tenha recebido, as contribuições foram realizadas de forma oficial ou não declarada?

38 – Matéria publicada no “O Globo” no dia 26/09/2007, citada na denúncia contra Eduardo Cunha, dá conta de que após uma interrupção na votação da CPMF na Câmara dos Deputados, Vossa Excelência foi chamado ao Planalto juntamente com o então líder Sr. Henrique Alves para uma reunião com o então ministro Sr. Walfrido Mares Guia para tratar de nomeações na Petrobrás. Vossa Excelência reconhece essa informação?

39 – Caso esta reunião tenha ocorrido, quais temas foram tratados? A nomeação do Sr. Jorge Zelada para a Diretoria Internacional da Petrobrás foi tratada?

40 – A matéria cita o desconforto do PMDB porque haveria o compromisso das nomeações na Petrobrás, mas só após a votação da CPMF. No entanto, a então chefe da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, Sra. Dilma Rousseff, teria descumprido o compromisso e nomeado a Sra. Maria das Graças Foster para a Diretoria de Gás e Energia e o Sr. José Eduardo Dutra para a BR Distribuidora. Vossa Excelência reconhece essa informação?

41 – Vossa Excelência tem conhecimento se o desconforto teria causado a paralisação da votação da CPMF, que só foi retomada após o compromisso de nomear os cargos prometidos ao PMDB?

3 comentários:

  1. Precisamos começar a ter claro o motivo pelo qual as figuras mais abjetas da política estão promovendo quebra-quebra em Brasília (DF). Milicianos pró-PT viraram carros, agrediram repórteres, jogaram coquetéis molotov na polícia e picharam o Museu Nacional da República e o Ministério da Educação. Mas pior que a destruição que eles causaram é a destruição que esses monstros ambicionam para o Brasil.

    Até uma ostra intelectualmente honesta sabe que Dilma Rousseff destruiu intencionalmente nossa economia ao gastar o que não tínhamos, em seu nojento crime fiscal que culminou em seu impeachment. Depois disso, a extrema-esquerda adotou como meta tentar colocar uma figura como Ciro Gomes ou Marina Silva no poder, senão em 2018, talvez em 2022. Mas daí o saqueamento estatal precisaria ser ainda maior, para que o resultado do saque possa comprar o poder totalitário.

    É evidente que com isso a vida do brasileiro será ainda mais destruída do que foi pelo governo Dilma. Mas o objetivo deles é um só: o poder totalitário às custas do saqueamento estatal. É simplesmente a destruição de um país em nome de um projeto sádico de poder, tal qual ocorreu na Venezuela.

    Eis que veio a PEC 55 (antes chamada de PEC 241), que estabelece um teto de gastos e coloca um freio nas intenções de psicopatas políticos que querem saquear as contas públicas. A partir de agora, com a aprovação da lei, só é possível gastar o que temos. Para monstros de extrema-esquerda, que vivem do sofrimento alheio, isso deve doer bastante.

    Aqueles que hoje estão destruindo Brasília só estão alvoroçados porque estão perdendo o direito de destruir todo o Brasil.

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  2. Duas semanas de um escândalo que prometia ser bombástico, um monte de declarações polêmicas e, no fim, tudo o que Calero nos trouxe foi uma conversinha boba ao telefone com o presidente, um tipo de papo que você teria com um colega de trabalho… Qual é?

    O ex-ministro blefou, e blefou muito! Prometeu abalar a República, mas com o diálogo gravado ele só conseguiu abalar sua própria credibilidade. A gravação entre Dilma e Lula, que foi divulgada no começo do ano, era muito mais divertida e reveladora. Aliás, todas as gravações que foram divulgadas envolvendo Lula, Renan Calheiros e Romero Jucá nos divertiram muito mais.

    Afinal, ouvir Lula falando mal das feministas, da Clara Ant e de outras figuras do próprio partido é algo muito mais legal do que ouvir Michel Temer dizendo que respeita a decisão de Calero em pedir demissão. Escutar Dilma Rousseff dizendo para Lula que já conversou com o “Bessias” é muito mais divertido do que escutar Temer dando umas pigarreadas no meio da chamada.

    Calero foi um fanfarrão, deu esperanças para os petistas chegarem ao ponto de pedir impeachment de Michel Temer, mas no fim o que ele tem como evidência não serve nem para coluna política do Brasil 247.

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  3. Opiniões!!! Segundo Minhas convicções, vosso senso de justiça esta visivelmente descalibrado, fazendo ¨Pender o Prato¨ vertiginosamente á direita... O resto, é apenas uma questão de opinião pessoal...

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