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segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Entidades médicas que ajudaram a derrubar Dilma agora criticam medidas de Temer

O posicionamento excessivamente ideológico e agressivo de entidades médicas durante o governo Dilma Rousseff (PT) acabou prejudicando a vida e o trabalho dos próprios médicos.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Médica Brasileira (AMB) ajudaram a derrubar a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e agora criticam medidas do governo Temer que sucateiam o atendimento dos médicos.

As entidades médicas se posicionaram contra a redução do número mínimo de médicos para o pleno funcionamento das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), anunciada ontem (29) pelo Ministério da Saúde do governo Temer/PSDB. Em vez de quatro médicos por plantão, agora as UPAs poderão ter só dois profissionais.
A redução no número mínimo de médicos constitui um cenário de alto risco para os pacientes e para os profissionais. Com a decisão, em lugar de alívio, prevemos estresse e aflição de homens e mulheres que ficarão por incontáveis horas à espera de uma consulta, pelo simples fato de que a quantidade de médicos estará subdimensionada”, defendeu, em nota, a Sociedade Brasileira de Pediatria.
A nota diz que nos locais com apenas dois profissionais atuando, o exercício da medicina ficará comprometido pela sobrecarga a ser gerada, expondo os profissionais a falhas, e a doenças como a burnout (depressão por esgotamento profissional). Os pediatras também ressaltam que o atendimento ficará comprometido, já que os médicos ficarão limitados, sem espaço para o diálogo, para anamneses (interrogatórios médicos ao paciente) e exames físicos acurados.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Médica Brasileira (AMB)  consideram que a redução do número mínimo de profissionais vai “penalizar ainda mais” os médicos e demais membros das equipes de saúde; e, “principalmente, a população que busca assistência de urgência e emergência”. As duas entidades disseram que tomarão todas as providências cabíveis contra a medida.
Para o CFM e a AMB, os gestores públicos – nos âmbitos do Ministério da Saúde e das secretarias municipais e estaduais de Saúde – devem encontrar fórmulas que permitam o funcionamento pleno desses serviços, “sem distorções que coloquem em risco a vida e o bem-estar dos brasileiros em momentos de extrema vulnerabilidade”.
As UPAs funcionam ininterruptamente, e segundo o Ministério da Saúde, podem resolver grande parte das urgências e emergências, como pressão e febre alta, fraturas, cortes, infarto e derrame. As UPAs têm estrutura simplificada – com Raio X, eletrocardiografia, pediatria, laboratório de exames e leitos de observação. (Carta Campinas/ Agência Brasil)

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