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quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

HENRY KISSINGER ACONSELHA TRUMP A RECONHECER ANEXAÇÃO RUSSA DA CRIMÉIA

O diplomata norte-americano tem encetado conversações com Donald Trump para intermediar a relação entre Estados Unidos e Rússia. Henry Kissinger pediu ao presidente eleito que aceite a anexação da Crimeia à Rússia.
Mapa da Ucrânia e da Criméia, que passou à Rússia em 2014, após referendo. Clique na imagem para ampliar [res. 1024 × 576].

Mapa da Ucrânia e da Crimeia, que passou à Rússia em 2014, após referendo. 

Aos 93 anos, Henry Kissinger volta a estar numa posição de destaque ao tentar intermediar as relações diplomáticas entre Estados Unidos e Rússia. O antigo diplomata já veio a público elogiar Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos e esteve na Trump Tower para oferecer o seu conhecimento, construído ao longo de várias décadas.


Na Alemanha é noticiado que Kissinger pode prevenir uma nova Guerra Fria. Para tal acontecer, os Estados Unidos têm de aceitar, segundo Kissinger, a anexação russa da Crimeia, que aconteceu em Março de 2014 e tem envolvido rebeldes com apoio russo numa guerra com o Governo ucraniano. Em troca, o executivo de Vladimir Putin pode retirar tropas e mantimentos aos rebeldes que continuam no leste da Ucrânia.

A imprensa norte-americana destaca o contato frequente entre Kissinger e Putin, que só se assemelha à relação do presidente russo com Rex Tillerson, o novo Secretário de Estado de Donald Trump.

O Politico, plataforma digital dedicada à política, refere que Henry Kissinger está numa posição em que pode tornar-se num potencial intermediário entre Donald Trump e Vladimir Putin. A publicação fala também dos elogios públicos do antigo diplomata ao novo presidente norte-americano, revelando que se juntou com Trump numa reunião privada.

A visão de Trump sobre a anexação da Crimeia à Rússia foi mudando durante a campanha eleitoral. Logo que a anexação aconteceu em 2014, Donald Trump mostrou o seu desagrado com a ação russa afirmando que “nunca devia ter acontecido”. No entanto, em agosto, Donald Trump mudou de opinião, relatando que sabia de fontes próximas que as pessoas da Crimeia estavam mais felizes do lado russo do que do lado ucraniano.

Para a publicação política, Henry Kissinger pode ter um papel importante na manutenção da estabilidade entre grandes potências, podendo promover um equilíbrio entre americanos e russos, o que irá melhorar a cena geopolítica mundial. No entanto, há receios que o diplomata de 93 anos possa também estar beneficiando a Rússia, que se encontra envolvida na guerra civil síria, apoiando publicamente Bashar Al-Assad.

Para especialistas internacionais, Kissinger está sendo pragmático. “Penso que Kissinger está a preparar uma ofensiva diplomática. Ele é realista. O mais importante para ele é o equilíbrio internacional e não há conversações sobre direitos humanos e democracia”. Palavras de Marcel Van Herpen, um especialista holandês sobre a Rússia.

Fonte: RTP Notícias

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