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terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Mídia: EUA insistiram manter em segredo a falha do míssil britânico

O governo dos EUA recomendou incessantemente ao governo do ex-premiê do Reino Unido, David Cameron, a manter em segredo a informação sobre o lançamento mal sucedido do míssil balístico britânico.

Míssil britânico Trident II D5 lançado a partir do submarino USS Maryland perto da costa da Flórida, 31 de agosto de 2016
As informações são do jornal The Times.
Em 22 de janeiro, a edição Sunday Times escreveu que o governo britânico tem mantido em segredo por vários meses a falha no lançamento-teste do míssil balístico britânico Trident II D5, realizado em junho do ano passado, perto do litoral da Flórida, a partir do Vengeance, um dos quatro submarinos nucleares britânicos. O míssil, que não estava equipado com ogiva nuclear, desviou-se do curso e voou em direção ao litoral dos EUA.
Segundo a mídia, o governo do Reino Unido decidiu silenciar as informações sobre a falha do míssil devido ao risco de que o programa de modernização das forças nucleares do país pudesse ser rejeitado por parlamentares.
"A administração de Obama pediu ao governo de Cameron para não comentar [lançamento defeituoso]. Provavelmente, a administração dos EUA estava preocupada de que problemas semelhantes pudessem ocorrer com outros mísseis", informa The Times, citando uma fonte do Exército britânico.
Quanto às causas do incidente, poderia ter ocorrido a autodestruição do míssil na sequência de falhas do sistema de transmissão de dados, ligado ao sistema de guiamento Trident. Destaca-se que o próprio míssil e seus elementos de controle são fabricados no estado de Maryland, nos EUA, pela empresa Lockheed Martin.
Em 23 de janeiro, um representante da premiê britânica confirmou que, antes da posse, Theresa May foi informada sobre o teste mal sucedido. Mais tarde, Theresa May reconheceu o incidente, adicionando que "tais lançamentos [defeituosos] são inevitáveis", mas que a eficácia do complexo nuclear britânico não causa dúvidas.
sputniknews

Um comentário:

  1. O que só confirma a repetida acusação de Trump à mídia-empresa tradicional: "não há gente mais desonesta"!.

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