O silêncio ensurdecedor da hipocrisia, por Sergio Saraiva - Noticia Final

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domingo, 5 de fevereiro de 2017

O silêncio ensurdecedor da hipocrisia, por Sergio Saraiva

05.02.2017, Sergio Saraiva, Jornal GGN

Vivemos tempos de tal hipocrisia que a manchete de ontem não pode ser confrontada com a de hoje. Destruiria a reputação de jornais e de próceres do Judiciário. Mas quem se importa?

As manchetes acima em relação à nomeação de Lula para ministro em março de 2016 – parece que foi no século passado – e as não manchetes em relação à nomeação de Moreira Franco em fevereiro de 2017 formam um capítulo à parte na história da hipocrisia.



Onde estão agora Gilmar e Janot?

A Lava Jato que dá em Lula não é a mesma que dá no “Angorá”?
O caso acabou assim explicado pelo dublê de cientista político, barraqueiro de peixes e “jornalista” Ricardo Noblat: uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.
Ou, literalmente:
“Na política, o que apenas se assemelha muitas vezes vira idêntico, análogo, tal qual. Assim como o fato (cuja realidade pode ser comprovada) dá lugar à versão – ou a mais de uma. Tudo depende do gosto do freguês, que pode ser aquele que compra, mas também o que vende habitualmente a determinada pessoa, ou grupo de pessoas”.

Qual será o peixe que Noblat vende?

O dia em que Aécio vestiu os sapatos de Lula

Na quinta-feira, 02 de dezembro de 2017, Aécio Neves teve a oportunidade de sentir-se um Lula. Não, Aécio não se tornou um líder da nação por um dia.

Mas também foi vítima de um vazamento da Lava Jato. Manchete escandalosa e uma página inteira de acusações baseadas em dados que o acusado não tem como refutar porque são baseados apenas em declarações de um delator. E que, em princípio, deveriam ser sigilosas.

Propinas de Furnas e da Odebrecht para o “Mineirinho” e da OAS envolvendo a construção da sede administrativa do governo de Minas Gerais, além de contas secretas em Liechtenstein, são os segredos de polichinelo de Aécio Neves.

Até aqui não tiveram maiores consequências. Basta ver que, no dia seguinte, já era assunto esquecido pela própria Folha, que tratava na primeira página da nomeação do ministro Fachin para o STF e também, bem no cantinho dessa primeira página, de uma “doação” de Temer a Moreira Franco – o foro privilegiado.

A “reportagem denúncia” contra Aécio, no entanto, faz parte do jogo. E o que está em jogo é a candidatura a presidente em 2018 pelo PSDB. Foi mais um “Pó pará, Governador?”. Este é o de Alckmin.

PS: A Oficina de Concertos Gerais e Poesia está de luto pela morte da ex-primeira dama Dona Marisa Letícia Lula da Silva.

blogdoalok

Um comentário:

  1. Italianos descobrem porque o Brasil demitiu a Dilma

    A Dilma decidiu viajar para a Europa para liderar uma campanha de difamação contra o Brasil. Mas o que se viu na Itália, no seminário “La Solitudine dela democrazia”, numa universidade de Salento, na cidade de Lecce, foi uma ex-presidente lesada ao tentar iniciar uma palestra que não concluiu. A exemplo do que fazia em seus discursos mirabolantes no Brasil, ela esqueceu o que estava dizendo para delírio da plateia e da tradutora que morreram de rir com a gafe da nossa conferencista.

    Ela começou a falar para uma pequena plateia na universidade buscando teorias vazias e infantiloides para descrever a democracia no mundo, tema do encontro. Mas em pouco tempo, em menos de quinze segundos, os italianos, enfim, descobriram porque a Dilma foi demitida da presidência no Brasil. Veja: "Ninguém só constrói o presente sem estar um pouco de olho no futuro. E é esse o processo que eu acho que nós temos de olhar, temos de olhar na Europa, na América Latina, nos Estados Unidos, somos todos irmãos nessa. E nunca, nunca...ah, esqueci o que eu tava falando..."

    O vexame da ex-presidente transformou o seminário em um esquete humorístico, quando a plateia não se conteve e se desmanchou às gargalhadas como se visse à sua frente uma comediante descontraindo os sisudos acadêmicos da universidade e fazendo a festa dos alegres estudantes. Dilma nem tentou se recompor. Como cego em tiroteio, não se achava naquele meio acadêmico acostumado a receber com pompas grandes líderes do mundo.

    Enquanto ela tentava condenar o impeachment que a tirou da cadeira da presidência, acusando de golpistas o povo que foi às ruas, o STF e os parlamentares, no Congresso Nacional o PT fazia acordo por baixo dos panos para compor as mesas diretoras da Câmara e do Senado, que elegiam seus presidentes “golpistas”. No Senado conseguiu emplacar José Pimentel como primeiro secretário e na Câmara ainda luta para pegar um restinho do que sobrou dos cargos para alojar seus militantes desempregados.

    O acordo político – que não passou por ela – só mostra o desprezo que a cúpula do PT tem pela ex-presidente. Ao decidir compor a mesa com os “golpistas”, Lula não quis correr os mesmos riscos da eleição passada quando o PT ficou de fora até de comissões menos importantes na Câmara dos Deputados, depois de concorrer e perder as eleições de presidente da Casa. Agora, mais uma vez, jogou às favas os escrúpulos e tentou os acordos espúrios para manter o seu partido ainda respirando por aparelho dentro do Congresso Nacional.

    Mas, alheia ao que se passa na política brasileira, Dilma decidiu fazer uma campanha contra o impeachment, quase um ano depois do seu afastamento. Essa sua atitude, no mínimo, mostra o seu retardamento com os fatos e um grave problema de se conectar com a realidade, o que talvez justifique a fragmentação do seu pensamento. A obsessão dela em manter a versão do golpe para a sua queda, é um caso psiquiátrico que vem afetando gradativamente o seu comportamento de pessoa tumultuada, desorientada e descompensada.

    Estudiosos teriam condições de analisar esse transtorno mental da ex-presidente, caso, claro, ela queira se submeter a uma junta psiquiátrica. O que eu posso assegurar, no entanto, nesse meio século de jornalismo, é que nem maconha estragada provoca tanto distúrbio em uma pessoa.

    http://brasilsoberanoelivre.blogspot.com.br/2017/02/italianos-descobrem-porque-o-brasil.html

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