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domingo, 12 de março de 2017

Chanceler levou dinheiro da Odebrecht. Não, não foi só o Serra...Ex-diretor da Odebrecht delata caixa 2 a Aloysio Nunes

O ex-diretor da Odebrecht Carlos Armando Paschoal, conhecido como CAP, relatou em delação premiada o pagamento de R$ 500 mil por meio de caixa dois para a campanha ao Senado de Aloysio Nunes (PSDB), que tomou posse na semana passada como ministro de Relações Exteriores.
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Ex-diretor da Odebrecht delata caixa 2 a Aloysio Nunes

O repasse, segundo o delator, ocorreu em 2010, quando o tucano se elegeu o senador mais votado da história de São Paulo, com mais de 11 milhões de votos, 30% do total.


Segundo CAP, o pedido por dinheiro foi feito pelo próprio Aloysio e as entregas foram realizadas em duas ou três parcelas em hotéis na zona sul da capital paulista.

O ex-executivo disse a procuradores da Lava Jato que o tucano designou uma pessoa de sua confiança com quem foram combinadas senhas e endereços de entrega dos recursos. Segundo a prestação de contas ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Aloysio Nunes arrecadou R$ 9,2 milhões naquelas eleições. A Odebrecht não aparece entre os doadores.

CAP é um dos 78 delatores da empreiteira que firmaram acordo com a Lava Jato. Ele atuava no contato junto a políticos e na negociação de doações para campanhas eleitorais de São Paulo.

As colaborações foram homologadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal). A PGR (Procuradoria-Geral da República) deve pedir nos próximos dias a abertura de inquéritos para investigar os políticos citados.
Aloysio Nunes não foi o único tucano citado por CAP. Como a Folha revelou em outubro, consta na delação do ex-executivo o pagamento de R$ 23 milhões de caixa dois para a campanha presidencial de José Serra de 2010, incluindo repasses por meio de conta na Suíça.

Serra antecedeu Aloysio no cargo de ministro das Relações Exteriores e pediu demissão no mês passado alegando problemas de saúde. CAP também detalhou pagamento em espécie para as campanhas de 2010 e 2014 do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).

Conforme reportagem da Folha, um dos operadores, segundo ele, foi Adhemar Ribeiro, irmão da primeira-dama, Lu Alckmin. Tanto Serra quanto Alckmin negam ter praticado irregularidades.

Aloysio Nunes já fora mencionado em outras delações.

Segundo pessoas ligadas às investigações da Lava Jato, o ministro também está na proposta de delação de Léo Pinheiro, sócio da OAS. A negociação com Pinheiro foi suspensa no ano passado pela PGR após vazamentos de seu conteúdo.

A Folha apurou que nos documentos da OAS Aloysio aparece entre os vinculados a pagamentos ilícitos envolvendo a construção do Rodoanel, em São Paulo.

Outra delação, esta já homologada, que trouxe fatos citando o ministro é a da UTC. Segundo Walmir Pinheiro, ex-diretor financeiro da empreiteira, uma doação de R$ 200 mil foi feita em espécie à campanha de 2010 de Aloysio por meio do advogado Marco Moro, amigo do político que cuidou das finanças da campanha.

Moro nega ter se encontrado com o ex-diretor da UTC para tratar de recursos ilegais. O STF abriu em 2015 um inquérito para investigar o caso, que está em segredo de Justiça.

Em depoimento em outubro de 2016, o dono da UTC Ricardo Pessoa, que também é delator, afirmou que “Aloysio Nunes jamais solicitou doação eleitoral, muito menos em valores em espécie, diretamente ao reinquirido”.

viomundo

Um comentário:

  1. Mais um filho da PUTA bandido dessa quadrilha (psdb). Como tomaram na mão grande o poder no país e estão no comando dessa republiqueta bananeira, chefiada por por um consórcio de bandidos, ladroes, corruptos, traficantes e etc, isso não dará em nada. Aliás, dessa organização ninguém foi e nem nunca será responsabilizado por nada. O povao está entorpecido diante dos assombrosos e escabrosos acontecimentos que tomaram conta do brasil. Não houve nenhuma reação diante desses bandidos e diante do que fizeram e estão fazendo com este país. Este país vive uma situação surreal. O Lula em toda a sua inocência republicana e democrática e outras balelas e mais alguns sonhadores utópicos sonham que "vencerão" eleições em 2018. Líderes oriundos das classes trabalhadoras nunca mais chegarão ao poder no Brasil...não pelo voto. Antes de 2018 Lula será "condenado", aliás já está "condenado" por um pedalinho e um apt do antigo bnh. Se os poderosos ladroes que tomaram o país de assalto permitirem ele de participar de "eleições", será a maior fraude eleitora (mais uma) que esse bosta sofrerá e ficará o dito pelo não dito. Os bandidos tornaram o Brasil já quase inviável em menos de um ano. Alguns especialistas em área política e econômica principalmente, já dizem que se alguém tentar fazer o país voltar ao que era a um ano atrás, antes da tomada do poder pelos bandidos, sera preciso no mínimo 30 anos de trabalho e reorganização de tudo o que foi Destruído. Lamento pelo Brasil e pelas futuras gerações!

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