STF libera áudio de conversa entre Michel Temer e Joesley Batista(Áudio) - Noticia Final

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sexta-feira, 19 de maio de 2017

STF libera áudio de conversa entre Michel Temer e Joesley Batista(Áudio)

Foi liberado na noite desta quinta-feira, 18, o áudio da conversa entre o presidente Michel Temer e o delator e dono da JBS Joesley Batista, na qual o chefe de Estado brasileiro teria dado aval ao pagamento de propina ao deputado cassado Eduardo Cunha para que ele permanecesse em silêncio na prisão.Michel Temer, presidente do Brasil, foi acusado de autorizar a compra do silêncio do deputado cassado Eduardo CunhaO arquivo de aproximadamente 40 minutos foi gravado em 7 de março por Batista durante um encontro com o presidente no Palácio do Jaburu e apresentado como prova em uma delação premiada homologada pelo STF. 


Por volta dos 11 minutos e 35 segundos, é possível ouvir Temer pronunciando a polêmica frase que chocou o Brasil na última quarta-feira (Tem que manter isso, viu?), quando supostamente informado sobre a propina que estava sendo paga ao deputado cassado Eduardo Cunha para que ele se mantivesse em silêncio na prisão. No áudio, não há referência literal a esses pagamentos.
"O negócio dos vazamentos, o telefone lá do Eduardo com o Geddel. Volta e meia citavam alguma coisa meio tangenciando a nós, a não sei o quê. Eu estou lá me defendendo", diz Batista. "O que eu mais ou menos estou fazendo até agora? Eu estou de bem com o Eduardo", acrescenta o empresário antes de ser interrompido:
"Tem que manter isso, viu?", fala Temer, em voz baixa.
Cunha, que presidiu a Câmara de fevereiro de 2015 a julho de 2016, era um grande aliado de Temer e ameaçou delatar um grande número de políticos e empresários quando foi preso, no âmbito da operação Lava Jato, por corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
A notícia sobre a existência dessa gravação agitou o país na noite de ontem e durante todo o dia de hoje. A expectativa era a de que o presidente pudesse renunciar em meio às tensões provocadas. No entanto, nesta tarde, ele negou em pronunciamento oficial a possibilidade de deixar o cargo, garantindo que não tinha nada a esconder e que jamais autorizou a compra do silêncio de Cunha.

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