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quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Ao considerar sistemas Iskander como armas russas mais perigosas, Ocidente tem razão

O Ministério da Defesa russo testou um novo míssil para o sistema de mísseis tático-operativos Iskander. O analista militar Viktor Baranets, em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, falou sobre as caraterísticas únicas dos sistemas e dos mísseis.
Sistema de mísseis Iskander.
No polígono russo Kapustin Yar, na região de Astrakhan (parte sul da Rússia), foram realizados testes de um míssil para o sistema de mísseis tático-operativos Iskander. Isso foi comunicado pelo chefe do referido polígono, major-general Oleg Kislov.


O sistema de mísseis Iskander-M se destina para preparação dissimulada e ataque com mísseis de alta precisão contra alvos diversos em profundidade tático-operativa, atingindo o alvo com alcance garantido de 50 a 500 quilômetros em diferentes teatros de operações, em quaisquer circunstâncias, incluindo durante uma resistência ativa do inimigo com ajuda de meios de defesa antimísseis e de guerra eletrônica.

Nos meados de setembro, Valery Kashin, o construtor-geral da empresa produtora do sistema, Gabinete de Projetos de Construção de Máquinas, disse que o Ministério da Defesa aprovou o plano de modernização dos sistemas de mísseis tático-operativos Iskander. Espera-se que estes sistemas, em suas várias modificações, estarão ao serviço do exército durante 20-30 anos.

Ele lembrou que no outono a fábrica fornecerá às forças armadas o último conjunto de brigada Iskander-M de acordo com o contrato de 2011 (no total ele previa o fornecimento de dez conjuntos de brigada).



O analista militar do jornal Komsomolskaya Pravda, coronel aposentado Victor Baranets, notou na entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik que no Ocidente consideram os sistemas russos Iskander uma arma terrível. Segundo ele, eles têm razão.
"O sistema de mísseis tático-operativos Iskander é considerado um dos mais precisos sistemas de mísseis no mundo. Os mísseis deste sistema são capazes de atingir até uma pequena estaca à distância de 300, e mesmo 500, quilômetros. É uma arma excelente, que já há muito que é fornecida para serviço do exército russo e o Ocidente a considera a arma mais perigosa da Rússia. Acham que quanto mais Iskanders tem a Rússia, tanto mais problemas surgirão nas regiões da Europa onde hoje estão posicionados os escalões do sistema antimíssil norte-americano. Os EUA estão aumentando ativamente a quantidade de seus sistemas antimísseis e a Rússia está procurando seu antidoto. Enquanto os diplomatas tentam negociar, os nossos especialistas não ficam de braços cruzados e trabalham por antecipação. E esse trabalho está precisamente ligado à modernização do nosso excelente sistema", disse Viktor Baranets na entrevista à Rádio Sputnik.
Ele também explicou em que consiste a particularidade do sistema de mísseis Iskander.
"O Iskander tem dois mísseis que voam por trajetória quase balística, isto é, tanto por trajetórias baixas como altas. O que tem de único o novo míssil: não quero irritar o Pentágono, nem os colegas ocidentais, mas quero dizer que um dos mísseis do sistema modernizado já pode voar a distâncias muito superiores a 2.000 quilômetros", disse o especialista militar.
Ele salientou que a modernização dos mísseis para o Iskander é uma resposta adequada aos sistemas antimíssil norte-americanos na Europa.
"A Rússia pretende hoje atacar a longas distâncias, em caso de perigo militar, os escalões dos sistemas antimísseis norte-americanos na Europa. Isto é, os nossos Iskanders não vão ficar, digamos assim, 'debaixo da varanda' desses sistemas, por exemplo, em Kaliningrado. Presidamos de Iskanders que estejam posicionados no interior do país, mas que mantenham a alta precisão. Este, de fato, era o principal objetivo da modernização do míssil de que falamos. Modernizamos o Iskander, não porque estamos entusiasmados com as grandes possibilidades de modernização dessa arma, mas porque, ao criar um novo míssil estamos reagindo de uma maneira adequada à ameaça representada pelos sistemas antimísseis dos EUA na Europa", concluiu Baranets.

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