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terça-feira, 7 de agosto de 2018

Reator nuclear 'eterno' transforma guerra naval, opina cientista político militar

Na Rússia foi criada e testada uma nova zona ativa, um "coração", para reatores nucleares de submarinos atômicos, uma instalação que pode funcionar durante toda a vida útil do submarino sem necessidade de reabastecimento de combustível nuclear.
Submarino nuclear da classe Borei (imagem referencial)


Andrei Koshkin, politólogo militar e diretor da cátedra de Ciências Políticas e Sociais da Universidade Plekhanov, falou sobre essa tecnologia ímpar russa.
"Nossos cientistas e industriais conseguiram domar não apenas o átomo militar e pacífico, mas também elaborar uma tecnologia sem par — a zona ativa do reator nuclear, criar uma espécie de motor perpétuo nuclear para submarinos. Não é por acaso que os especialistas americanos suspeitaram da supremacia dos submarinos russos, tanto pela sua resistência como pela invisibilidade aos radares", comenta o cientista político.
Segundo ele, "além disso, agora o reator nuclear é 'eterno', o que permite ter uma vida útil extremamente longa. Tudo isso transforma completamente a guerra naval. Com certeza, nós não só superamos os outros a nível dos padrões mundiais, mas também somos os primeiros, o que já se sabe por todo o mundo".
"Agora vão aparecer submarinos atômicos com novos reatores nucleares. Não é de excluir que o projeto do submarino Knyaz Vladimir possa incorporar um reator nuclear de ciclo 'eterno'", acrescentou Andrei Koshkin, falando com o serviço russo da Rádio Sputnik.
Knyaz Vladimir é o quarto submarino do projeto 955 Borei. O submarino foi desenvolvido pelo Bureau de Construção Rubin e é um submarino de 4ª geração. Os navios desta classe são silenciosos devido à utilização de elementos especiais na sua construção. Eles possuem um novo tipo de revestimento de absorção do som, bem como outras soluções técnicas. O submarino entrará em serviço da Frota do Norte já em 2018.
sputniknews

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