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segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Síria e Rússia acertam em pôr fim àquela guerra


Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu

Num tempo de hipocrisia, duplicidade e histeria, é importante que nos mantenhamos focados na coisa certa a fazer. E a coisa certa a fazer, para o governo sírio e seu aliado russo é pôr fim à guerra, derrotando completamente as gangues terroristas que defendem ainda seu último bastião na província de Idlib.

O governo sírio do presidente Assad tem direito soberano moral e legal de exterminar os grupos terroristas que desgraçaram e brutalizaram a Síria ao longo dos últimos oito anos. Esses militantes não são de modo algum o "levante pró-democracia" que governos ocidentais e seus serviçais midiáticos ainda insistem absurdamente em defender e promover. "A última área controlada por rebeldes" – é mentira que a mídia ocidental insiste em disseminar, por mais que já praticamente não haja quem não veja a transparente mentira dos 'noticiários'.

Essa promoção é promover uma mentira, é promover um simulacro travestido de verdade. Os combatentes em Idlib são grupo sortido de gangues terroristas que as potências ocidentais, basicamente os EUA, vêm armando e treinando como criminosos que operam como seus representantes locais no intuito de derrubar o governo sírio. Não há "rebeldes moderados". Ali só há mercenários terroristas vis que quase conseguiram converter a Síria em mais um estado falhado, para a sórdida satisfação das potências ocidentais e de suas maquinações imperialistas contra o Oriente Médio.

A intervenção militar russa, intervenção moral, acionada por princípios, iniciada há três anos para ajudar o estado sírio a evitar o destino catastrófico que assolou outros países nos quais os EUA e seus aliados conseguiram destruir no serviço de fazer "mudança de regime". O exército sírio está afinal em posição para erradicar de seu território todos os terroristas apoiados pelo ocidente.

A Síria e seu aliado russo devem agora avançar e concluir a missão de livrar o país da peste terrorista com a qual Washington e seus parceiros criminosos o contaminaram. Todo o som e fúria que vêm dos EUA, da Grã-Bretanha e da França, amplificados pela mídia-empresa ocidental, devem ser ignorados com desprezo. Seus protestos contra a ofensiva para retomar Idlib não passam da mais repugnante hipocrisia.

Washington e seus aliados estão forjando uma "crise humanitária" antes da ofensiva síria. Essa grosseira hipocrisia enche páginas e telas nos estados ocidentais, que fomentaram uma guerra criminosa e clandestina, ao armarem e treinarem grupos de terroristas. As mesmas palavras sórdidas encobrem os jatos sauditas apoiados pelos EUA que prosseguem incansavelmente no massacre de civis no Iêmen.

O duplipensar a duplicidade moral é impressionante. E tem de ser repudiada. Os criminosos governos ocidentais não tem qualquer autoridade para dizer a Síria e Rússia o que é certo e o que é errado na questão de "sacrifícios humanitários".

Em todos os casos, forças sírias e russas operaram para aliviar o sofrimento humano na Síria, ao romper sítio após sítio e cerco após cerco impostos por odiosos grupos de terroristas que se serviam de civis como escudos humanos em seu reino de terror.

Até aqui, o exemplo mais claro dessa ação foi a libertação de Aleppo Leste em dezembro de 2016. Dezenas de milhares de civis foram libertados das garras de "rebeldes moderados" degoladores, quando forças sírias e russas retomaram Aleppo. Hoje, o povo de Aleppo há começa a reconstruir a vida em paz.

Antes da libertação de Aleppo, governos e mídia ocidentais só faziam condenar histericamente o exército sírio e a força aérea russa, que estariam cometendo "crimes de guerra" e criando um "banho de sangue". Logo se comprovou que toda aquela histeria era falsa, eram mentiras e mais mentiras. Aleppo e muitas outras cidades e vilas foram libertadas e devolvidas à vida em paz. Governos e mídia ocidentais nada dizem sobre Aleppo, porque a realidade desmente completa e radicalmente tudo que digam.

As mesmas mentiras voltam à baila hoje, sobre Idlib. Mas já há, palpável, a impressão de que até as potências ocidentais sabem que sua narrativa mentirosa de "banho de sangue" já não convence ninguém. Síria e Rússia bem farão se ignorarem os protestos hipócritas e avançarem para fazer a coisa certa – destruir as últimas bases remanescentes dos terroristas em solo sírio, e, assim, criar condições para que se estabeleça uma paz ampla, inclusiva e duradoura.

Deve-se mencionar o odioso papel que a ONU desempenhou na Síria. Dirigentes da ONU caíram na esparrela das potências ocidentais, e permitiram que prosperasse o engodo da preocupação dita "humanitária". Antonio Guterres, secretário-geral da ONU, e seu enviado especial Staffan de Mistura só fizeram deplorar a planejada ofensiva síria. Ainda clamam por "conversações". Isso, enquanto a Turquia, essa semana, aumentou, como se sabe de fonte segura, o fornecimento de armas para os terroristas em Idlib, e enquanto EUA, Grã-Bretanha e França ameaçam atacar militarmente a Síria.

Guterres e os demais burocratas da ONU bem fariam se condenassem sem meias palavras o genocídio apoiado pelos EUA da população do Iêmen. Mas quanto a isso eles se mantêm empenhadamente mudos para tudo que tenha a ver com condenar a ação criminosa do ocidente.

Toda a preocupação pia, falsa, artificial sobre Idlib não passa, na verdade, de tentativa repreensível de ganhar tempo para armar ou facilitar a fuga das gangues de terroristas implantadas na província síria.

Que fim levaram os 'fala mansa' da ONU, que não ouvem as ameaças ilegais e obscenas de EUA, Grã-Bretanha e França, de atacarem a Síria – ameaças que configuram crime de agressão contra nação soberana e governo reconhecido pela própria ONU?

Há matérias na mídia dos EUA que dão conta de que o governo Trump considera a possibilidade de lançar ataques aéreos contra o exército sírio e posições militares russas na Síria "se houver alguma escalada". Mas... para quê?! Para proteger civis? Para proteger "rebeldes"? Nada disso. As potências da OTAN querem fazer guerra à Síria para proteger os remanescentes do próprio exército de terroristas, exército de terroristas que o ocidente infiltrou clandestinamente para aquela região ao longo dos últimos oito anos, para que derrubassem governo sírio legítimo e forçassem uma mudança criminosa de regime.

Washington e seus aliados, a mídia ocidental e a liderança da ONU são a desgraça do mundo. Não tem autoridade moral. Nem um fiapo de moralidade.

Os EUA parecem desejar uma 3ª Guerra Mundial, se atacarem a Síria e os russos aliados dos sírios para defender terroristas na província de Idlib. Ron Paul, candidato derrotado à presidência já condenou abertamente o governo Trump por se ter aliado à Al-Qaeda. Isso, na mesma semana em que os EUA marcaram os 17 anos dos incidentes do 11 de setembro em New York City.

É ato desprezível além de todos os limites. Uma 3ª Guerra Mundial, para apoiar e proteger terroristas degoladores?

Síria e Rússia não se podem deixar demover, intimidar ou chantagear por governos ocidentais, sua mídia e os inúteis burocratas da ONU – que não são melhores que os terroristas que esses todos desejam, com efeito, encobrir e ajudar.

A tarefa de derrotar e expulsar as forças nefandas que desgraçam a Síria é tarefa digna e correta. E deve ser completada com coragem.

blogdoalok

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