"Vamos chegar a um milhão de barris diários para a China, quer chova, quer faça sol ou relâmpagos […] custe o que custar, temos que investir", disse Maduro durante um encontro com empresários venezuelanos e chineses.
O líder ressaltou que na Faixa do Orinoco, a maior reserva de petróleo do mundo, "está o petróleo que a China precisa para seu desenvolvimento nos próximos 50 ou 100 anos".
Atualmente, a Venezuela fornece cerca de 640.000 barris por dia à China, de acordo com números não oficiais.
Maduro chamou pela primeira vez a aumentar a quantidade de petróleo fornecido à China durante uma coletiva de imprensa em 18 de setembro, ao regressar do país asiático.
Durante a visita, o presidente venezuelano se encontrou com seu homólogo chinês e informou que Pequim tinha aprovado um crédito de 5 bilhões de dólares à Venezuela, mas não especificou as condições do pagamento.
Vale destacar que a proposta de aumentar o volume de petróleo exportado para a China surge quando a estatal Petróleos de Venezuela S.A (PDVSA) tem os níveis mais baixos de produção nos últimos 10 anos.
A queda da produção de petróleo na Venezuela se agravou devido ao colapso dos preços deste hidrocarboneto desde o fim de 2014. Apesar de os preços terem aumentado, a Venezuela está passando por uma das maiores crises de sua principal indústria, da qual dependem 96% das receitas do Estado.
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