Foi relatado recentemente que a aeronave de quinta geração Su-57 será integrada ao míssil antiaéreo hipersônico Vympel R-37M (RVV-BD, Izdelie 610M). Boris Obnosov, diretor da Tactical Missiles Corporation (KTRV), confirmou esta informação. O Ministério da Defesa da Rússia informou em julho que o R-37M estava passando por seus testes finais e logo estaria operacional.
O R-37M é o único da sua categoria que possui um alcance superior a 300 km . Para comparação, o US AMRAAM AIM-120D tem um alcance máximo de mais de 180 km.Em comparação com seus predecessores, a versão R-37M possui um novo sistema de orientação e peso reduzido, permitindo que seja instalado em plataformas menores.
Foi inicialmente projetado para equipar os interceptadores MiG-31BM Foxhound atualizados . O míssil também deve se tornar a principal arma dos Su-30 e Su-35 de quarta geração.Se isso for verdade, o R-37M será usado contra quase todas as aeronaves militares dos EUA em vários teatros de operação em todo o mundo.
A principal missão do sistema é derrubar ativos como AWACS, JTARS, outros aviões C4ISTAR ,de ataques eletrônicos e reabastecimento aéreo, mantendo a plataforma de lançamento fora do alcance de qualquer combatente que possa estar protegendo o alvo.Pesando 60 kg, sua ogiva de alta fragmentação explosiva é poderosa o suficiente para danificar criticamente a maior aeronave.
A velocidade máxima do míssil de Mach 6 (em comparação com o Mach 4 do AMRAAM e do Meteor ) - mais de 4.500 mph - e o sistema de busca ativa para guiá-lo durante sua fase terminal fazem dele uma ameaça a todos os caças. O buscador tem 2 canais - X e Ku.
Como se pode ver, este míssil dá aos aviões de guerra russos uma vantagem sobre qualquer aeronave de combate da OTAN em velocidade e alcance. Nenhum outro míssil no inventário atual do bloco pode o igualar. Quando o R-37M entrar em serviço, isso abrirá uma lacuna de vulnerabilidade que permanecerá até que os EUA e outros membros da OTAN possam colocar em operação o míssil ar-ar Meteor da MBDA que está sendo introduzido na Força Aérea Sueca. .
O R-37M pode atacar alvos em altitudes entre 15 e 25.000 m. Pode atingir alvos furtivos, como o F-35, a uma distância de 190 km. O F-35 não pode acelerar a uma velocidade que permita escapar de uma colisão com o míssil que chega.
Rastreando seus alvos com guiamento de radar ativo e semi-ativo, o míssil também pode utilizar um modo de ignorar e esquecer, tornando-o completamente independente de sua plataforma de lançamento. Pode destruir alvos aéreos de frente. A orientação inercial torna-o invisível ao radar durante o voo de meio de curso. Quando o rastreamento ativo é ativado, o piloto tem apenas frações de segundo para realizar contra medidas. A ogiva do R-37M é resistente à guerra eletrônica.
De acordo com os meios de comunicação russos, em setembro de 2018, o míssil foi lançado de um MiG-31BM e interceptou um míssil alvo RM-75 Armavir durante um exercício realizado na região do Trans-Baikal. O Armavir estava imitando um alvo balístico de alta velocidade. Sua seção de radar efetiva mediu 0,1-0,4 m 2. A velocidade do Armavir variou de 2.500 a 3.500 kmh. O R-37M demorou apenas 5 a 7 segundos para interceptar o alvo a uma distância de 30 km a uma altitude de aproximadamente 9 km.
O mais novo F-35, do qual os militares dos EUA têm tanto orgulho, está longe de ser invulnerável aos mais sofisticados sistemas de superfície-ar da Rússia . O R-37M, que é integrado a pelo menos quatro plataformas, é outra ameaça a esse super avião furtivo. AWACS e outros grandes aviões não são furtivos, e são alvos relativamente fáceis para uma plataforma armada com o R-37M. No momento, não há super armas com a qual os EUA possam confiar em seu inventário, o que não garantirá seu domínio no ar se o inimigo for a Rússia. A guerra ar-ar é onde os EUA perderam a liderança, já que o desempenho do R-37M é atualmente incomparável. Os mísseis ar-ar da Rússia superam todos os análogos dos EUA em termos de alcance e velocidade.
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