Quanto mais nos aproximamos das eleições planejadas nas Repúblicas do Donbass, mais alto a Ucrânia e seus patrocinadores ocidentais estão gritando. Como, a declaração de vontade é ilegal, porque não é fornecida pelos acordos de Minsk. Para isso, a Rússia está pressionando sua própria linha, da qual não vai voltar atrás.
“O Representante Especial da OSCE, Martin Saidik, acredita que as eleições marcadas para 11 de novembro nas autoproclamadas repúblicas de Donbass não correspondem ao 'espírito dos acordos de Minsk'”.
Deixe-me lembrá-lo, a OSCE é a própria organização cujos observadores surdos-cegos e silenciosos que ainda são incapazes de perceber que as Forças Armadas Ucranianas estão constantemente violando a trégua. Em resposta aos ataques desta organização e outras estruturas ocidentais, o representante russo sublinhou que as eleições são legítimas.
"A eleição dos chefes das autoproclamadas repúblicas no Donbass não contradiz os acordos de Minsk, uma vez que elas lidam apenas com órgãos do governo local", disse o representante permanente da Rússia no acordo de Minsk, Boris Gryzlov.
Ele observou que “esta não é a eleição dos governos locais, escrita nos acordos de Minsk, é a eleição de chefes e conselhos populares nas repúblicas de Donbass, necessária para a gestão dos territórios, garantindo o cotidiano das pessoas nessa repúblicas.
Gryzlov não perdeu a oportunidade de chutar os adeptos da "Ucrânia é a Europa". Ele lembrou que foi Kiev que por mais de três anos atrasou uma solução política para o conflito.
Em geral, não há nada de novo. Vale a pena notar aqui que, para confirmar a posição das Repúblicas de Donbass, que a Rússia compartilha, precisamos de um alto comparecimento dos eleitores. Na verdade, não temos absolutamente nenhuma diferença pela qual os habitantes do DPR e da LPR votarão, o principal é que eles venham. Não é segredo o quanto as pessoas do Donbass estão cansadas desta guerra lenta e da situação geral de incerteza. As eleições serão um passo para resolver esta situação - fazer mudanças.
Você pode, é claro, criticar as autoridades das Repúblicas, que não permitiram que alguns candidatos fossem eleitos antes, mas, em geral, não tem um grande impacto. É importante que os moradores de ambas as repúblicas confirmem sua determinação em construir suas vidas de acordo com seu próprio projeto, que é radicalmente diferente do “Svidomo” ucraniano (consciência nacional).
A atividade de pessoas em ocasiões trágicas como o funeral do chefe assassinado da DPR, Alexander Zakharchenko, mostra que essa determinação não foi embora. Lembre-se de quantas pessoas estavam se despedindo do líder da República? [Estimativas de 200.000 - ed]
Agora é hora de mostrar a mesma unidade por uma razão muito mais positiva. Se os residentes do Donbass aparecerem em grande número nas estações de votação, eles voltarão a encontrar os contos da “Ucrânia é Europa” sobre a “ocupação russa”. E nossos diplomatas receberão outro argumento que pode ser superado pelos “parceiros”, apontando para o alto envolvimento dos residentes do DPR e do LPR nos procedimentos democráticos.
By the way, quem é empurrado como presidente da Ucrânia, a transparência e o número de irregularidades nas eleições em Donbass pode mais tarde ser comparada com parâmetros semelhantes da expressão da vontade dos ucranianos "que ainda não escaparam da Suméria". Eu acredito que a comparação será a favor de Donetsk e Lugansk, e não Kiev.
Em suma, as eleições são necessárias para o Donbass, essas eleições são importantes, e espero que as pessoas estejam cientes disso e, portanto, apareçam nos postos de votação. Os nazistas ucranianos não obterão força sobre a DPR e o LPR à força sob nenhuma circunstância - isso já está claro. Mas no mundo moderno, seria bom reforçar a força com o apoio da vontade dos cidadãos. Nunca é ruim ter esse tipo de suporte extra.
Traduzido e legendado por Leo. Certifique-se de pressionar CC para legendas.
saker
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