Hamas destrói celula de espionagem em Gaza responsável por fracassada missão israelense

Membros do movimento da resistência islâmica palestina do Hamas, teriam descoberto e desmantelado uma rede de espionagem responsável por uma missão de inteligência fracassada recentemente na Faixa de Gaza.

Neste filme, combatentes das Brigadas Al-Qassam, a ala militar do movimento de resistência do Hamas, participam de um desfile na Cidade de Gaza. (Foto por AFP)

A rede de televisão al-Manar, de língua árabe, baseada no Líbano, informou que as unidades de inteligência do Hamas iniciaram uma operação intensiva para identificar e prender aqueles que ajudaram as forças israelenses a realizar uma operação a leste de Khan Younis no domingo.


O relatório acrescentou que todos os detentos confessaram ter trabalhado para a agência de espionagem interna de Israel, Shin Bet.

Fontes informadas, pedindo para não serem identificadas, disseram que as forças de inteligência do Hamas usavam técnicas sutis para prender os agentes israelenses, que não haviam levantado suspeitas de ninguém.

Pelo menos sete palestinos, incluindo o comandante local de 37 anos das brigadas al-Qassam, a ala militar do Hamas, Noor Baraka, perderam suas vidas no ataque israelense de 11 de novembro. Um tenente-coronel israelense foi morto e outro oficial foi morto e outro ferido na ação também.

Isso ocorre após a mais recente escalada de violência pelo regime de Tel Aviv contra o enclave costeiro em que ataques aéreos e granadas israelenses reduziram os edifícios palestinos a escombros e enviaram bolas de fogo e nuvens de fumaça para o céu.

A nova onda de agressão militar israelense viu 14 pessoas mortas e várias outras feridas em 48 horas.

O Hamas e outros grupos de resistência baseados em Gaza anunciaram um cessar-fogo com Israel em uma declaração conjunta na noite de terça-feira, dizendo que aceitariam o cessar-fogo enquanto Israel fizesse o mesmo.

"Os esforços do Egito foram capazes de alcançar um cessar-fogo entre a resistência e o inimigo sionista", diz o comunicado.

Acrescentou: "A resistência respeitará essa declaração enquanto o inimigo sionista a respeitar".

O regime realiza regularmente ataques aéreos contra Gaza.

No início de julho de 2014, Israel travou uma guerra na Faixa de Gaza. A agressão militar de 50 dias, que terminou em 26 de agosto de 2014, matou quase 2.200 palestinos, incluindo 577 crianças. Mais de 11.100 pessoas - incluindo 3.374 crianças, 2.088 mulheres e 410 idosos - também ficaram feridas na guerra.

A Faixa de Gaza está sob cerco israelense desde junho de 2007. O bloqueio causou um declínio nos padrões de vida, assim como níveis sem precedentes de desemprego e pobreza implacável.

presstv