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segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Tensão: Parlamento ucraniano marca reunião para votar lei marcial

O presidente do parlamento ucraniano, Andriy Parubiy, convocou uma reunião parlamentar extraordinária para as 11h (horário de Brasília) na segunda-feira (26), para votar a imposição da lei marcial no país.
Verkhovna Rada, Parlamento da Ucrânia
A reunião do parlamento ucraniano avaliará a decisão do Conselho Nacional de Segurança e Defesa (NSDC, sigla em inglês) de impor a lei marcial na Ucrânia.


"Em cumprimento da decisão do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia e do apelo do Presidente da Ucrânia, na segunda-feira, 26 de novembro de 2018, às 16.00h (14.00 GMT), convoco uma sessão extraordinária da Verkhovna Rada da Ucrânia", escreveu Parubiy em sua página no Facebook na noite deste domingo (26). O parlamentar também teceu duras críticas à Rússia. A Verkhovna Rada, citada na postagem, é o nome do parlamento ucraniano.
Mais cedo neste domingo (26), o NSDC decidiu impor a lei marcial no território da Ucrânia por um período de 60 dias. A decisão, porém, precisa ser raificada pelo Legislativo do país.
Lei Marcial na Ucrânia não afetará Donbass, diz Poroshenko
O presidente ucraniano Pyotr Poroshenko disse no domingo (25) que a Lei Marcial no país não afetará a situação na região de Donbass e não aponta para uma ofensiva por parte de Kiev.
Mais cedo no domingo (25), durante uma reunião do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia, Poroshenko apoiou a proposta de imposição de uma Lei Marcial. Logo após, o Conselho aprovou a Lei Marcial no país por 60 dias, porém, a decisão ainda precisa ser ratificada pelo parlamento ucraniano, o Verkhovna Rada.
"A introdução da Lei Marcial não significa de forma alguma que a Ucrânia conduzirá quaisquer ações ofensivas. A Ucrânia conduzirá ações exclusivamente para defender seu território, proteger e garantir a segurança de seus cidadãos. Isso também não significa uma mudança na posição nas linhas de contato em certas áreas das regiões de Donetsk e Luhansk e outras áreas", disse o presidente ucranianos em um discurso transmitido pelos canais locais.
Poroshenko também afirmou que a introdução da Lei marcial não implica na restrição de direitos e liberdades dos cidadãos.
De acordo com o presidente, a possível introdução da Lei Marcial no país também não significa que Kiev rejeita os acordos de Minsk, acrescentando que o país tem intenção de cumprir todas as suas obrigações internacionais.
O conflito em Donbass explodou em 2014, quando autoridades ucranianas lançaram uma operação militar contra as autoproclamadas Repúblicas Populares de Donetsk e Luhansk, que se recusaram a reconhecer o novo governo em Kiev, considerado golpistas pelas duas repúblicas.
Em fevereiro de 2015 as partes assinaram acordos de paz para acabar com as hostilidades na região, mas a situação continuou tensa e com acusações mútuas de violações do acordo de cessar-fogo.

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