REVOLUÇÕES COLORIDAS E LEVANTES POPULISTAS ‘UMA DAS MAIS IMPORTANTES ARMAS DE GUERRA DESENVOLVIDAS POR UM PAÍS DA OTAN’. - Noticia Final

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sexta-feira, 1 de junho de 2018

REVOLUÇÕES COLORIDAS E LEVANTES POPULISTAS ‘UMA DAS MAIS IMPORTANTES ARMAS DE GUERRA DESENVOLVIDAS POR UM PAÍS DA OTAN’.

“Muito do que fazemos hoje foi feito secretamente há 25 anos pela CIA.” – Allen Weinstein, co-fundador do National Endowment for Democracy (1991)

“Guerra é paz. Liberdade é escravidão. Ignorância é força.” – George Orwell, 1984

Uma série de levantes populistas na história moderna, capturados pela grande mídia, inspiraram o mundo com suas representações de um grande número de pessoas que tomavam as ruas para exigir liberdade e democracia.


Na década de 1980, o movimento Solidariedade na Polônia, liderado por Lech Walesa, conseguiu mobilizar milhões, derrubando o governo comunista do país, provocando o colapso do Muro de Berlim e, finalmente, da União Soviética.

Em 1989, desafiando governantes chineses autoritários, mais de um milhão de pessoas se juntaram a milhares de estudantes em greve de fome na Praça Tiananmen, exigindo um governo mais democrático.

No outono de 2004, um mar de manifestantes enfeitados de laranja inundou a Praça da Independência de Kiev, e provocou levantes em toda a Ucrânia, determinado a impedir a percepção de corrupção que roubou do candidato presidencial Victor Yushenko uma vitória clara. Na eleição de recall, Yushenko foi declarado vencedor com 52% dos votos.

No final de 2010 e início de 2011, vimos o início do que seria chamado de “Primavera Árabe”, em que manifestantes de países do Oriente Médio e do Norte da África desafiavam as repressões de regimes autoritários com manifestações em massa. Esse derramamento de dissensão popular resultou na retirada do poder do presidente tunisiano Zine al-Abidine Ben Ali e do homem egípcio Ḥosnī Mubārak.

No mês passado, revoltas populares na Armênia forçaram a renúncia do primeiro-ministro Serzh Sargsyan. Também no mês passado, o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, recuou das reformas do sistema de seguridade social do país diante de protestos contra o governo que se tornaram violentos.

Um pequeno problema. Longe de ser um testemunho do potencial do “poder do povo”, esses incidentes foram fortemente influenciados e indiscutivelmente orquestrados pelos Estados Unidos.

Assim, argumenta o analista geopolítico e pesquisador F. William Engdahl. Em seu último livro, intitulado Manifest Destiny: Democracy as Dognitive Cognitive, Engdahl observa o surgimento do que ele descreve na introdução do livro como “uma das mais destrutivas e uma das operações mais eficazes dos serviços de inteligência de qualquer estado moderno, incluindo daquele da União Soviética de Stalin ou até mesmo do Terceiro Reich dirigido por Goebbels de Hitler.”

Frentes efetivas da CIA, como a National Endowment for Democracy (NED) e uma rede de ONGs pró-democracia, têm sido extraordinariamente eficazes em manipular movimentos políticos de modo a fazer avançar as ambições hegemônicas dos Estados Unidos sem o envolvimento do Vietnã. intervenções de estilo, e com a ajuda de um grande número de cidadãos sinceros, não conscientes dessas ambições estrangeiras cínicas.

Compreender essa relativamente nova arma de guerra é essencial para qualquer verdadeiro defensor da paz, da democracia e da justiça social que não esteja disposto a atuar na menos que nobre agenda dos governos e instituições controlados pelas corporações.

Na transmissão desta semana da Global Research News Hour, examinamos um pouco da história desses movimentos da “democracia falsa” criados pelo NED e seu status atual.

https://soundcloud.com/user-918579032/one-of-the-most-important-weapons-of-warfare-developed-by-a-nato-country


Nosso primeiro convidado, F. William Engdahl, expande a tese de seu último livro, investigando as origens do NED, e elaborando a mecânica de orquestrar esses golpes suaves, incluindo os saques e “estupros” da Federação Russa.


Na segunda meia hora, examinamos o caso da Nicarágua na esteira dos protestos que abalaram o país centro-americano nas últimas semanas. O jornalista Stephen Sefton, de Manágua, fornece informações sobre a agitação, compartilha informações sobre a origem da violência e raciocina sobre quem realmente se beneficia desse ativismo “pró-democracia”.

Autores: Michael Welch, F. William Engdahl, and Stephen Sefton
Traduzido para publicação em dinamicaglobal.wordpress.com

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