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quinta-feira, 14 de março de 2019

Ethiopian Airlines envia caixas-pretas do Boeing 737 MAX 8 a Paris

A companhia Ethiopian Airlines enviou a Paris, para análises, as caixas-pretas do Boeing 737 MAX 8 que caiu no domingo nas proximidades de Adis Abeba, um acidente que provocou 157 mortes, anunciou a empresa.
Foto: Simon MAINA / AFP
"Uma delegação etíope dirigida pela Agência de Investigação de Acidentes (AIB) levou o Registro de Dados de Voo (Flight Data Recorder-FDR) e o Gravador de Vozes da Cabine (Cockpit Voice Recorder-CVR) a Paris para a investigação", anunciou a empresa em um comunicado.

A Etiópia, que não tem um laboratório de análises, confiou o exame das caixas-pretas ao Escritório de Investigação e Análises para a Segurança da Aviação Civil da França (BEA, na sigla em francês).

O organismo público francês indicou que a divulgação de informações sobre a investigação ficará a cargo da Ethiopian Airlines.

Antes, a Alemanha informou que não poderia analisar as caixas-pretas por não dispor dos meios técnicos necessários.

diariodepernambuco


Caixas-pretas de Boeing 737 MAX 8 que caiu na Etiópia chegam a Paris para serem analisadas


Companhias aéreas e autoridades de mais de 50 países adotaram, por precaução, restrições ao uso da aeronave.
Agentes da polícia federal da Etiópia trabalham no local onde o avião do voo ET 302 da Ethiopian Airlines caiu, perto da cidade de Bishoftu, perto da capital Addis Abada — Foto: Tiksa Negeri/Reuters
Agentes da polícia federal da Etiópia trabalham no local onde o avião do voo ET 302 da Ethiopian Airlines caiu, perto da cidade de Bishoftu, perto da capital Addis Abada — Foto: Tiksa Negeri/Reuters

A companhia Ethiopian Airlines enviou a Paris, para análises, as caixas-pretas do Boeing 737 MAX 8 que caiu no domingo (10) nas proximidades de Adis Abeba. Depois do acidente que deixou 157 mortos, autoridades de mais de 50 países adotaram, por precaução, restrições ao uso da aeronave.

"Uma delegação etíope dirigida pela Agência de Investigação de Acidentes (AIB) levou o Registro de Dados de Voo (Flight Data Recorder-FDR) e o Gravador de Vozes da Cabine (Cockpit Voice Recorder-CVR) a Paris para a investigação", anunciou a empresa em um comunicado.

A Etiópia, que não tem um laboratório de análises, confiou o exame das caixas-pretas ao Escritório de Investigação e Análises para a Segurança da Aviação Civil da França (BEA, na sigla em francês).

Os equipamentos chegaram nesta quinta à capital francesa. O órgão público francês já indicou que a divulgação de informações sobre a investigação ficará a cargo da Ethiopian Airlines, segundo a France Presse.

Anteriormente, a Alemanha tinha informado que não poderia analisar as caixas-pretas por não dispor dos meios técnicos necessários.

Restrições ao Boeing
Boeing 737 MAX 8 estacionado em uma fábrica em Renton, nos EUA — Foto: David Ryder/Reuters
Boeing 737 MAX 8 estacionado em uma fábrica em Renton, nos EUA — Foto: David Ryder/Reuters

Desde o acidente, companhias aéreas e autoridades de mais de 50 países adotaram, por precaução, restrições ao uso da aeronave. Na quarta-feira (13), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) proibiu o uso das aeronaves Boeing 737 MAX 8 no Brasil.

A Autoridade Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) também suspendeu todos os voos com o Boeing 737 MAX nos Estados Unidos para o modelo 8 quanto para o 9 – ambos produzidos pela fabricante norte-americana.

A Boeing solicitou que a agência recomendasse ao mundo inteiro a interrupção dos voos com o 737 MAX – e não apenas aos EUA. A empresa escreveu que os modelos não devem voar enquanto durarem as investigações, medida que considera "zelo em excesso para assegurar a segurança da aeronave ao público". "A Boeing continua a ter total confiança na segurança do 737 MAX", diz o comunicado.

Nesta quinta, a Aeronáutica Civil da Colômbia (Aerocivil) anunciou que aeronaves B737 Max-8 e B737 Max-9 não poderiam operar em seu território.

Pilotos dos EUA relataram problemas

A ordem da FAA saiu depois que vários pilotos americanos relataram incidentes com os comandos do Boeing 737 MAX 8. Segundo documentos públicos, vários dos incidentes parecem estar relacionados com o sistema de controle destinado a evitar a desestabilização da aeronave.

O sistema, chamado "MCAS" (Manoeuvering Characteristics Augmentation System), estava envolvido acidente de um Boeing 737 MAX da companhia indonésia Lion Air, que deixou 189 mortos em outubro de 2018.
 — Foto: Juliane Monteiro e Igor Estrella/G1

G1

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