Chinesas unidas! ArkOS da Huawei também pode estar sendo testado pela Xiaomi e Oppo

Trump talvez não saiba, mas sua decisão de banir a Huawei dos Estados Unidos e impedi-la de negociar com as empresas locais pode ter um efeito colateral que mudará o mercado... para melhor.

A Huawei não escondia que já trabalhava em um sistema operacional próprio temendo que a crise com os EUA fosse se acirrar. 


O ArkOS - na China chamado de HongMengOS - está em desenvolvimento há sete anos e será compatível com Android. A fabricante tem força de mercado para arriscar um SO proprietário, mas bem, ela pode contar com grandes aliados para emplacarem a terceira a alimentar os dispositivos móveis.

Xiaomi, OPPO e outras chinesas também estariam de posse do sistema, de acordo com um veículo. Essas outras fabricantes podem ser marcas da BBK como a Vivo e a OnePlus. Se essas cinco de fato estiverem em um movimento de adotarem o ArkOS no futuro, o SO já nasceria gigante, e com longe de ter o problema do Windows Phone, que era a baixa compatibilidade de apps.

Hoje o mercado mobile é disputado apenas por Google e Apple, que juntas detém 99,9% das instalações em smartphones. Todas as outras alternativas juntas possuem apenas 0,1%. Como Huawei e Xiaomi são grandes players do mercado, o ArkOS poderia atingir uma fatia significativa em curto prazo, diversificando um pouco mais o mercado.

A Huawei preferiu não comentar a informação divulgada. Claro, para a companhia o melhor caminho parece ser a reversão das sanções estadunidenses. Um nome da Casa Branca chegou a pedir o adiamento do banimento, comentando como ele, nesse momento, era prejudicial para o próprio mercado norte-americano.

Vale lembrar, a Huawei fechou 2018 como a terceira maior fabricante de smartphones do mundo, e sonhava se tornar a primeira em breve. Agora, a companhia já admite que essa meta deverá ficar para depois, dados os inúmeros problemas com a administração Trump.

E você, está ansioso pelo lançamento do ArkOS? Acredita que ele chegará mesmo a acontecer, ou antes disso os EUA voltarão atrás sobre as sanções aplicadas? Conte para a gente nos comentários!

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