Pelo menos 50 jihadistas morreram em combates contra as tropas sírias e os combatentes do movimento xiita libanês Hezbollah em Qalamun, perto da fronteira libanesa, informou neste sábado (2) o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
"Pelo menos 50 combatentes do Estado Islâmico (EI) e da Frente Al-Nosra (braço sírio da Al-Qaeda] perderam a vida em uma armadilha organizada pelas forças do regime sírio e do Hezbollah em Jebeh, Qalamun, ao norte de Damasco", afirmou o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.
Sete combatentes do regime e do Hezbollah morreram nos combates, que começaram na sexta-feira e prosseguiam neste sábado.
Uma fonte militar declarou à AFP que "o exército respondeu aos terroristas que tentavam entrar a partir de território libanês na região de Qalamun, matando a maioria deles".
Para o regime sírio, o termo "terrorista" é aplicado a todos os rebeldes que combatem o governo.
Em abril, após meses de violentos combates, o exército sírio, apoiado pelo Hezbollah, retomou dos rebeldes o controle da região estratégica de Qalamun.
Mas os insurgentes, que recuaram para as montanhas próximas ao Líbano, executal ataques regulares contra as posições do regime e de seus aliados.
Também de acordo com o OSDH, o líder da Frente Al-Nosra na cidade síria de Idleb (noroeste) morreu em um atentado.
"O emir da Al-Nosra em Idleb, Yaqub al-Omar, morreu na madrugada de sábado na explosão de uma bomba colocada em seu veículo, que estava estacionado perto da cidade de Khan al-Subol", informou o OSDH.
Dois filhos de Omar ficaram feridos no ataque.
O Globo
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