Além disso, ele também anunciou que está conduzindo uma investigação paralela à das autoridades oficiais e disse que faltam “explicações para as lacunas de dados” que está coletando a fim de “formatar uma convicção e apontar até uma direção dos possíveis responsáveis”.
Várias questões foram levantadas pelo deputado Queiroz para fundamentar a suspeita de atentado. Uma delas diz respeito ao fato de a equipe da Polícia Federal designada para acompanhar as buscas e coletar dados só ter chegado ao local do acidente no dia seguinte à tragédia. Além disso, ele afirma que várias peças da fuselagem do avião não constam nas fotos, e que as câmeras de segurança dos prédios da região indicam que o piloto não estava no controle da aeronave. Por fim, o candidato do PCdoB considera crucial saber quem autorizou o voo em condições climáticas tão adversas. Segundo ele, “os técnicos estão um pouco amedrontados com a situação (...), porque ela converge com uma situação de atentado e eles têm medo de algum tipo de retaliação”.
O candidato Eduardo Campos, quatro assessores de sua campanha e dois tripulantes morreram na manhã de 13 de agosto, quando o jatinho que os transportava do Rio de Janeiro caiu num bairro residencial de Santos, no litoral de São Paulo. Depois do acidente, o PSB lançou como candidata a ex-senadora Marina Silva, que até então era vice na chapa presidencial.
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