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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Perito: carvão africano não salvará a Ucrânia do frio

carvão, gás, Ucrânia

A preparação para o inverno se encontra em uma situação crítica na Ucrânia. O país sente falta de gás e enfrenta grandes problemas com o abastecimento de carvão. As autoridades tencionam regularizar de certo modo a situação à conta do fornecimento de carvão importado da África do Sul, mas, em opinião do perito Serguei Pravosudov, essa medida será com certeza insuficiente.

O vice-ministro Vladimir Groisman informou sobre uma falta catastrófica de gás no país em uma reunião do centro energético anticrise. As autoridades propõem substituir o gás por mazute e outros tipos alternativos de combustível, mas ainda não foi tomada uma decisão definitiva. A extração de carvão no país caiu bruscamente por causa de combates no leste da Ucrânia: segundo as estatísticas oficiais, em 60% desde o início do ano. As reservas de carvão estão também acabando.
“As reservas, inclusive em Kiev, estão praticamente zeradas. É difícil compreender como será possível resistir ao inverno. Primeiro, o carvão sul-africano não será fornecido em volumes suficientes para salvar a Ucrânia e, segundo, esse produto será muito caro. Não se entende absolutamente para que é necessário comprar carvão caro em vez de gás”, disse à Voz da Rússia o diretor do Instituto de Energia Nacional, Serguei Pravosudov.
O problema poderá ser resolvido facilmente através das negociações de compromisso com a Gazprom, mas Kiev não as aceita, porque não toma decisões independentemente. Em opinião de Serguei Pravosudov, as autoridades de Kiev procedem agressivamente a mandado do Ocidente e absolutamente não pensam no país. Para Washington não importa como a Ucrânia irá ultrapassar o inverno.
“Elas próprias dizem que não têm carvão e gás e que é impossível aguentar o inverno em tais condições. Elas dizem que irão paralisar a indústria, embora a queda da produção industrial já supere 20%. Deste modo, elas acabarão com sua indústria. Elas querem desligar escolas e jardins-de-infância /das redes de aquecimento/, mandando as crianças para férias… Elas não pensam absolutamente no seu próprio país e não sei se será possível falar que estas pessoas  e se elas irão sentar-se à mesa das conversações e aceitar de repente as nossas condições. Se tiverem a vontade de fazê-lo, elas já teriam aceitado. Mas, como vemos, elas estão jogando por outras regras”, considera Serguei Pravosudov.

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