Rearmamento do exército russo está acelerando - Noticia Final

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terça-feira, 23 de setembro de 2014

Rearmamento do exército russo está acelerando

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Até 2020 a Rússia irá renovar completamente os armamentos de suas forças nucleares estratégicas, anunciou o vice-primeiro-ministro Dmitri Rogozin, que supervisiona o complexo militar-industrial.

Isso é necessário para levar a cabo o objetivo principal: a criação na Rússia de um exército profissional compacto e de grande mobilidade, capaz de resolver problemas eficazmente em qualquer teatro de operações militares.
O programa de rearmamento do exército, adotado no âmbito da reforma militar russa, está avançando a ritmo acelerado. Segundo o vice-premiê Dmitri Rogozin, até 2020 a Rússia vai atualizar os armamentos das suas forças nucleares estratégicas não em 70%, como esperado, mas em 100%. Ao mesmo tempo, a aposta foi feita não na quantidade, mas em qualidades fundamentalmente novas dos armamentos, que permitirão aumentar a capacidade de defesa do país em condições de redução programada de pessoal, notou Dmitri Rogozin:
“As armas não devem ser muitas. Não se pode, como aconteceu na União Soviética, criar uma montanha de armas e depois não saber o que fazer com elas. Mas nós devemos criar um exército tão compacto de forma a podermos transferi-lo para qualquer teatro de operações militares que nos ameace.
Temos um país enorme, o maior do mundo, e a população é relativamente pequena – como a França e Alemanha juntas. Por isso, a nossa tarefa é criar armas que permitam a cada soldado e oficial lutar por cinco. Além disso, essas armas devem ser tais que permitam retirar os soldados do campo real de fogo”.
O Estado alocou grandes montantes para o rearmamento do exército. Só em 2014 os gastos do Ministério da Defesa serão de 2,3 trilhões de rublos (60 bilhões de dólares). Destes, um em cada cinco rublos é gasto na atualização do escudo de mísseis nucleares da Rússia, calculou o observador militar, coronel de reserva Viktor Litovkin:
“Hoje, os novos cruzadores submarinos estratégicos de mísseis do projeto Borei estão entrando em serviço de combate. Haverá oito destes cruzadores, cada um com 16 mísseis Bulava de seis ogivas nucleares. No total, hoje, temos em nossa formação de batalha 423 mísseis estratégicos com 1.494 ogivas nucleares neles. Se lembrarmos que, segundo o Tratado de Praga de redução de armas ofensivas estratégicas (START-3), nós devemos ter 700 mísseis implantados e outros 100 em armazéns, e 1.550 ogivas neles, torna-se óbvio que não temos o objetivo de reduzir as forças nucleares estratégicas”.
Mas é necessário atualizá-las. Por exemplo, o lendário míssil balístico intercontinental Voevoda (Satan, na classificação da OTAN) pode permanecer em serviço militar até 2026. Estão chegando ao fim do prazo de vida útil também os mísseis UR-100N (SS-19 Stiletto no Ocidente).
Para substituí-los, a Rússia está desenvolvendo o novo míssil balístico intercontinental pesado Sarmat a combustível líquido, que em seus parâmetros excede o Voevoda. Em vez dos UR-100N nos silos já estão sendo colocados mísseis de combustível sólido RS-24 Yars. Até o final deste ano, três divisões serão equipadas com mísseis Yars.
Os armamentos modernos de alta tecnologia, incluindo nucleares, ajudarão a colocar o exército em estado de alta capacidade de defesa, sendo este o objetivo geral da reforma militar na Rússia.

Um comentário:

  1. http://odespertarnews.blogspot.com.br/2014/09/mais-exercicios-militares-russo.html?m=1

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