Susan Rice (por Rob Bates) |
Ontem, a Conselheira de Segurança Nacional dos EUA Susan Ricedemitiu o Secretário de Defesa, Chuck Hagel. Foi erro terrível, do presidente Obama, ter concordado com a jogada. Há muitos problemas na política externa, que a Casa Branca criou. Nenhum deles foi criado por culpa de Hagel, e praticamente todos eles podem ser rastreados até a própria Susan Rice e seu estilo surreal de administrar:
No início deste ano, a decisão sobre quantos soldados norte-americanos permaneceriam no Afeganistão em 2015 foi objeto de 14 reuniões de membros do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, quatro reuniões de secretários do gabinete e outros “figurões” do CSN, e duas sessões do CSN com o presidente, como informou um ex-alto funcionário da administração.
Consequência dessas reuniões foi que o número de soldados a permanecer no Afeganistão caiu de 10.500 para 9.800: 700 soldados a menos.
Ilustração distribuída pelo Daily Mail (UK) |
Depois que Obama e Rice, contra todas as promessas feitas,prorrogaram secretamente o combate dos EUA no Afeganistão, o número de soldados a ficar lá, decidido depois de 20 reuniões do CSN, já está outra vez em discussão, e deve aumentar. Esse processo de decisão mostra o sistema ensandecido de governar de Susan Rice – não de Hagel.
Rice exigiu que Hagel fosse demitido, porque ela enlouqueceu quando Hagel recomendou que os EUA deixassem de lado, para sempre, a (não)política perfeitamente enlouquecida que Rice desenvolvera contra o Estado Islâmico e para a Síria. Homem realista, Hagel sabe que os EUA precisarão do exército sírio, comandado pelo presidente Assad, para devolver o Estado Islâmico ao fundo dos infernos. Contra todos os conselhos dos militares, Rice, que é “intervencionista democrática” insiste em [continuar a esfalfar-se, tentando] derrubar Assad.
Michèle Flournoy |
Os neoconservadores, inclusive os redatores das páginas de piadas que Fred Hiatt edita no Washington Post, querem ver Michèle Flournoy no lugar de Hagel. Ela é ativa propagandista das Operações de Contra-insurgência [COIN], sempre em campanha a favor das duas”‘avançadas’, no Iraque e no Afeganistão. As duas avançadas e toda a COIN fracassaram e não chegaram nem perto dos resultados que Flournoy e outros tanto prometeram.
O ato de nomear Flournoy, que só acrescentará mais incompetência e sandice à política externa dos EUA, não favorecerá a paz no mundo: só favorecerá guerra e mais guerra.
Redecastorphoto
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