A decisão de Pequim foi recebida com surpresa nos meios especializados, haja vista, desde 2011, quando o Chengdu J-20 foi visto pela primeira vez, analistas ocidentais acreditavam que essa aeronave estaria disponível para exportação.
Com essa decisão, o objetivo da China é evitar que tecnologia sensível de 5ª geração presente em sua aeronave termine parando em mãos hostis. Essa é a mesma linha de raciocínio adotada pelo Congresso dos EUA quando, em meados do ano 2000, foi proibida a exportação do caça stealth F-22.
A decisão chinesa também é vista com ironia pelo mercado, em parte pelo fato de existirem fortes indícios de que parte da tecnologia sensível presente no J-20 foi obtida ilegalmente, através de hackers chineses, e espionagem, provenientes do programa do F-35.
Apesar da surpresa com a proibição de exportação para o J-20, as coisas, efetivamente, começam a fazer mais sentido, uma vez que o parque aeroespacial chinês trabalha em uma segunda aeronave com características furtivas, o Shenyang J-31 (FC-31), que, ao contrário do primeiro, declaradamente destina-se ao mercado externo.
Voltando ao J-20, seu desenvolvimento está em estágio acelerado. Existem cinco protótipos em testes, construídos sucessivamente, de forma que cada um deles incorporta avanços tecnológicos em relação ao modelo imediatamente anterior. Estima-se que até o final de 2017, a aeronave já estará operacional na PLAAF (Força Aérea Chinesa).
FONTE: War Is Boring, Medium – EDIÇÃO: Cavok
IMAGEM: Internet, e meramente ilustrativa
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