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domingo, 11 de janeiro de 2015

Ultradireita endurece campanha antimuçulmana


Lucía Abellán

Discurso radical

Marine Le Pen, líder do partido francês Frente Nacional, afirmou que o islamismo radical é “uma ideologia mortífera”.

Geert Wilders, líder xenófobo holandês, declarou que o Islã “busca submeter todo mundo à sharia”. O que ocorreu na França “é só o começo”.

Nigel Farage, líder do partido britânico UKIP, disse: “A obsessão por fomentar uma sociedade multicultural na Europa criou uma quinta coluna no Ocidente”.

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A extrema direita europeia vê nos atentados da França um exemplo perfeito do mal que preconiza há anos: a suposta tentativa de islamização do continente por parte dos imigrantes de origem muçulmana. Da França à Suécia, passando pelo Reino Unido, Alemanha e Itália, os partidos de linha xenófoba tentar tirar proveito do ocorrido em Paris. No plano mais próximo, a líder da Frente Nacional, Marine le Pen, falou de um atentado “realizado em nome do islamismo radical” que contrapõe os franceses a uma “ideologia mortífera”. As avaliações foram ainda mais incendiárias fora da França.

Depois de várias semanas agitando a Alemanha com manifestações, o movimento Patriotas Europeus contra a Islamização do Ocidente (Pegida, na sigla em alemão) vem aproveitando os ataques de Paris para justificar seus postulados. Não é o único na Alemanha, um país que reluta em demonizar qualquer minoria, por seu passado recente. O partido eurofóbico Alternativa para a Alemanha , com sete deputados no Parlamento Europeu, instou os grandes partidos a “considerar seriamente se continuam difamando o Pegida”, nas palavras de seu vice-presidente, Alexander Gauland.

O risco é que essas opções, minoritárias, mas que vivenciaram um grande avanço eleitoral no último ano, capitalizem o desconcerto dos cidadãos diante de tragédias desse tipo. Sem nuances, Matteo Salvini, líder da italiana Liga Norte –partido eurocético, anti-imigração e separatista, que governa as ricas regiões da Lombardia e Vêneto–, não duvidou em considerar que “o Islã é o problema” e criticou o papa Francisco por “fazer um mau serviço aos católicos” ao promover o diálogo com os muçulmanos.

Mensagem semelhante se apressou a lançar Geert Wilders, líder do Partido pela Liberdade, holandês, que vai ser processado por incitar a “limpar de marroquinos” o país. Wilders gravou um vídeo no qual anuncia solenemente que o ocorrido na França “é só o começo” e clama contra o Islã, “uma ideologia que busca submeter todo mundo à sharia (lei islâmica). O partido de Wilders controla 12 das 150 cadeiras do Parlamento holandês. Seus vizinhos belgas do Vlaams Belang, menos representativos no Legislativo da Bélgica, alertam para “o perigo da islamização na Europa”.

Estendendo o problema além do ideário muçulmano, o líder do partido nacionalista britânico UKIP, Nigel Farage, a sigla mais votada no Reino Unido nas últimas eleições europeias, atribui tragédias como a da França ao multiculturalismo na Europa. “A obsessão por fomentar uma sociedade multicultural criou uma quinta coluna no Ocidente”, afirmou Farage em um comunicado difundido pelo partido.

Respaldados por um sucesso eleitoral que lhe deu 13% dos votos na Suécia, e que está a ponto de provocar a queda do Governo social-democrata, os Democratas Suecos, de doutrina anti-imigração, vincularam também os atentados ao Islã. “A religião da paz mostra seu rosto”, declarou sarcasticamente Björn Söder, secretário-geral do partido sueco.

Fonte: El País / Plano Brasil

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. ALERTA DE UM ADVOGADO FRANCÊS SOBRE O ISLAMISMO
    (O QUE É UM INFIEL PARA O ISLÃ?)
    Gilbert Collard

    Como demonstram as linhas que se seguem, fui obrigado a tomar consciência da extrema dificuldade em definir o que é um infiel. Escolher entre Alá ou o Cristo, até porque o Islamismo é de longe a religião que progride mais depressa no nosso país.

    O mês passado, participava no estágio anual de atualização, necessária à renovação da minha habilitação nas prisões. Havia nesse curso uma apresentação por quatro intervenientes, representando respectivamente as religiões Católica, Protestante, Judaica e Muçulmana, explicando os fundamentos das suas doutrinas respectivas. Foi com um grande interesse que esperei a exposição do Imã. E a prestação dele foi notável, acompanhada por uma projeção de vídeo.

    Terminadas as intervenções, passaram a perguntas e respostas, e quando chegou a minha vez, perguntei: “Agradeço que me corrija se estou enganado, mas creio ter compreendido que a maioria dos Imãs e autoridades religiosas decretaram o “Jihad” (guerra santa), contra os infiéis do mundo inteiro, e que matando um infiel (o que é uma obrigação feita a todos os muçulmanos), estes teriam assegurado o seu lugar no Paraíso. Neste caso poderá dar-me a definição do que é um infiel?”

    Sem nada objectar à minha interpretação e sem a menor hesitação, o Imã respondeu: “um não muçulmano”.

    MATAR UM INFIEL

    Eu prossegui: “Então permita de me assegurar que compreendi bem. O conjunto de adoradores de Alá devem obedecer às ordens de matar qualquer pessoa não pertencendo à sua religião, a fim de ganhar o seu lugar no Paraíso, não é verdade?”

    A sua cara que até agora tinha tido uma expressão cheia de segurança e autoridade transformou-se subitamente à de um menino apanhado em flagrante com a mão dentro do açucareiro!!!

    “É exato”, respondeu ele num murmúrio.

    Eu retorqui : “Então, eu tenho bastante dificuldade em imaginar o Papa dizendo a todos os católicos para massacrar todos os vossos correligionários, ou o Pastor Stanley dizendo o mesmo para garantir a todos os protestantes um lugar no Paraíso.”

    O Imã ficou sem voz !

    Continuei: “Tenho igualmente dificuldades em me considerar vosso amigo, pois que o senhor mesmo e os vossos confrades incitam os vossos fiéis a cortarem-me a garganta !”

    Somente uma outra questão: “O senhor escolheria seguir Alá que vos ordena matar-me a fim de obter o Paraíso, ou o Cristo que me incita a amar-vos a fim de que eu aceda também ao Paraíso, porque Ele quer que eu esteja na vossa companhia?”

    Poder-se-ia ouvir uma mosca voar, enquanto que o Imã continuava silencioso.

    ALGUMAS VERDADES

    Será inútil de precisar que os organizadores e promotores do Seminário de Formação não apreciaram particularmente esta maneira de tratar o Ministro do culto Islâmico e de expor algumas verdades a propósito dos dogmas desta religião.

    No decurso dos próximos trinta anos, haverá suficientes eleitores muçulmanos no nosso país para instalar um governo de sua escolha, com a aplicação da “Sharia” como lei.

    Parece-me que todos os cidadãos deste país deveriam poder tomar conhecimento destas linhas, mas como o sistema de justiça e dos “media” liberais combinados à moda doentia do politicamente correto, não há forma nenhuma de que este texto seja publicado.

    É por isto que eu vos peço para enviar a todos os contatos via Internet.

    Fontes:

    http://tribunadainternet.com.br/alerta-de-um-advogado-frances-sobre-o-islamismo/
    http://averdadequeamidianaomostra.blogspot.com.br/2015/01/o-que-e-um-infiel-para-o-muculmano.html

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