Neste mês, o complexo de guerra eletrônica Moskva-1, que não possui análogos no mundo, entrará em serviço no Exército russo. O dispositivo opera de forma passiva, captando e analisando ondas eletromagnéticas de emissores inimigos sem perder a capacidade furtiva.
“O sistema será usado principalmente como posto de comando e controle de grandes unidades de guerra eletrônica, capaz de operar em um largo espectro de ondas eletromagnéticas, protegendo ao mesmo tempo até nove unidades de lançadores de mísseis antiaéreos ou outros equipamentos de guerra eletrônica”, explicou o vice-diretor da Kret, Ígor Nasenkov, durante a coletiva.
No ano passado, o Ministério da Defesa russo concluiu os contratos de fornecimento de modernos equipamentos de guerra eletrônica, como a estação Krasuha-4 e o complexo aerotransportável Richag-AV, sistema projetado para uso em helicópteros e capaz de prover defesa contra mísseis antiaéreos lançados a partir da terra ou do ar.
A Força Aérea Russa também recebeu equipamentos de autodefesa Vitebsk para os caças Su-25 e helicópteros Ka-52. “Esses sistemas são projetados para aumentar a capacidade de defesa antimíssil das aeronaves em 25 a 30 vezes”, disse Nasenkov. A empresa está desenvolvendo agora uma versão do sistema Vitebsk para equipar aviões e helicópteros de transporte.
Segundo um porta-voz do grupo, a Kret ainda vem focando em projetos conjuntos com parceiros europeus e asiáticos, mas “diante da atual conjuntura política e econômica, a empresa irá apostar nos promissores mercados do Oriente Médio, Ásia e América Latina”.
O objetivo do grupo é aumentar suas exportações em 35% até 2017.
Gazeta Russa
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