© AFP 2015/ NELSON ALMEIDA
Especialista alega haver interesses norte-americanos na tentativa de derrubar a presidente Dilma Rousseff. Bancada da oposição na Câmara aguarda posicionamento do líder nacional do PSDB, Aécio Neves, sobre o encaminhamento do impeachment.
A bancada do PSDB na Câmara quer apresentar um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff ainda nesta semana. As acusações são por crime de responsabilidade fiscal e por suposta omissão da presidente no esquema de corrupção da Petrobras.
A presidente Dilma Rousseff, por sua vez, declarou na semana passada que a divulgação do balanço da Petrobras em relação às contas do ano passado, veiculada durante a semana, “marca uma nova era para a estatal, que vem sofrendo com denúncias de corrupção”. Os parlamentares do PSDB, entretanto, não querem sequer esperar novos fatos ou a conclusão do julgamento da Operação Lava Jato.
O líder do PSDB na câmara, Carlos Sampaio, afirmou que “o impeachment é cabível e não temos que aguardar mais nenhum parecer”. Ele disse que tentará convencer o presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves, de encaminhar o pedido de impeachment. “O que vou dizer ao (senador) Aécio é que na visão da bancada não tem mais o que aguardar. A Câmara é quem decide sobre a abertura do impeachment, então o protagonismo tem que ser da bancada da Câmara”, afirmou Sampaio, acrescentando que “já há elementos suficientes para conseguir o impedimento da presidente”.
Após declarações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do ex-governador José Serra, se pronunciando contra o pedido de impeachment de Dilma Rousseff, Aécio Neves diminuiu o tom sobre o encaminhamento da cassação do mandato da presidente brasileira. O candidato derrotado nas eleições presidenciais do ano passado alegou que aguarda estudos sobre o processo para anunciar a posição do partido.
O historiador norte-americano, William Engdahl, ao falar com a agência Sputnik, avaliou a tentativa de derrubar Dilma Rousseff do ponto de vista da influência externa dos EUA, argumentando que existem interesses norte-americanos no enfraquecimento do Brasil no contexto dos BRICS.
“Quando os BRICS começaram a pretender ao papel do jogador global independente, Washington tentou jogar a antiga carta – organizar uma ‘boa velha revolução colorida’ contra a presidente do Brasil Dilma Rousseff. Mas este método já não funciona como antes”, frisa o especialista.
Vale notar que o ex-candidato á presidência do Brasil, Aécio Neves, é conhecido por suas declarações alinhadas aos Estados Unidos, propondo durante a campanha presidencial do ano passado uma área de livre comércio com os EUA em detrimento de blocos como o Mercosul.
Fonte: Sputnik News Brasil / Plano Brasil
Não sou admirador dos EUA e muito menos tenho paixão obcecada e cega por aquele país, mas convenhamos uma coisa: nós brasileiros não merecemos algo tão ruim e nefasto quanto o governo do PT.
ResponderExcluirO governo petista, que defende o homossexualismo e o aborto, tem defensores aqui nesse blog?!
ResponderExcluir