Rustum Ghazaleh |
Para se ter uma ideia da delicadeza do tema, o canal libanês só disse que “fontes confirmaram a morte do general Ghazaleh”, mas não explica como o mesmo viera a óbito, tampouco explica como fora os últimos dias, conturbados, do general no comando da Agência de Inteligência Nacional Síria.
A Al-Jazeera disse que suas fontes na Síria confirmaram que o general Ghazaleh morreu em virtudes de ferimentos graves de messes atrás. Uma fonte disse que Ghazaleh foi ferido por estilhaços de uma bomba na perna e no olho esquerdo em um vilarejo de nome Qarfa, província de Daraa.
Outra fonte disse a Al-Jazeera disse que os ferimentos de Ghazaleh era resultado de uma briga com o major-general Rafik Shehadeh.
Soubesse no final de março que o presidente Bashar Al-Assad destituiu ambos de seus cargos por essa briga. A agência AFP disse que houvera um confronto feio entre os soldados de Shehadeh e Ghazaleh, onde o último foi espancado violentamente pelo primeiro.
Ainda em março, a própria Al-Jazeera noticiou que Ghazaleh tinha sofrido uma tentativa de assassinato por parte de um esquadrão iraniano. O argumento usado é que Ghazaleh sabia muitos segredos do regime e assim teria se convertido em uma figura perigosa. Ainda afirmou que Ghazaleh havia planejado um golpe de estado.
Devemos ter em mente que não há nenhuma confirmação oficial da morte dele, mas é um fato que ele esta morto. A data da morte também é uma incógnita, visto que fontes dizem que o general Ghazaleh morreu hoje e outras, como a Sky News Arabia, dizem que ele morreu há uma semana em Damasco.
O site de notícias libanês Elnashra, afirmou que o general Ghazaleh foi torturado com choques elétricos e espancado. Os choques causaram atrofias nos músculos do peito.
Ghazaleh tivera alta, mas teve que voltar ao hospital, local que permaneceu até sua morte. Devido a dificuldade em respirar, os médicos realizaram um Traqueostomia.
O jornal saudita Al Watan (A Pátria) diz que a morte de Ghazaleh na verdade foi um assassinato perpetrado pelo governo de Assad para eliminar provas do envolvimento sírio no assassinato do ex-premiê libanês Rafik Hariri.
O Informante
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