Produção do modelo Guarani, após junho, depende de novas encomendas do Exército
Iveco Latin America, subsidiária da CNH Industrial, cogita agora paralisar as atividades na fábrica de veículos de defesa, localizada na mesma cidade. A suspensão das atividades poderá ocorrer já no mês que vem, caso a empresa não receba do Exército Brasileiro novas encomendas do blindado Guarani. A medida seria mais uma conseqüência do contingenciamento proposto pelo governo federal, em busca do ajuste fiscal.
Está previsto para hoje o anúncio dos cortes no Orçamento da União que, segundo estimativas do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, deverá ficar entre R$ 70 bilhões e R$ 80 bilhões.
O contingenciamento está relacionado à necessidade do governo de promover o reequilíbio das contas públicas, de maneira a atingir a meta de superávit primário. Para 2015, o objetivo é poupar 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) para todo o setor público (governo, estados, municípios e estatais), o equivalente a R$ 66,3 bilhões.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Iveco informou que a paralisação da unidade não está confirmada, mas admitiu que talvez ela seja necessária. Isso porque o prazo limite para manutenção da linha de produção sem novas encomendas termina no mês que vem. Os trabalhos ficariam suspensos até a retomada dos investimentos por parte do Exército - único comprador do veículo.
No entanto, a montadora esclarece que a paralisação nada tem a ver com as operações da unidade de produção de veículos comerciais leves e pesados. A assessoria destaca que se trata de operações distintas e independentes, que seguem suas atividades normalmente até a definição do que será feito com a unidade de bindados.
Inauguração - A fábrica de veículos de defesa da Iveco foi inaugurada em junho de 2013, mediante inversões de R$ 100 milhões, com o objetivo de atender a demanda do Exército Brasileiro. Desde então, 132 unidades do modelo Guarani foram entregues. A planta tem capacidade para a produção de 115 unidades anuais, podendo chegar a 200.
A montadora já foi procurada por países como Argentina, Chile, Colômbia e Angola, que se mostraram interessados na aquisição do modelo Guarani. No entanto, contrato fechado e em execução somente ocorreu com o Exército, que também tem interesse que haja a comercialização externa do blindado, uma vez que ele receberia royaltiescom a negociação.
Em 2007, a Iveco venceu a licitação para fornecer, até 2030, os blindados ao Exército. O modelo Guarani é da família de Veículos Blindados para o Transporte de Pessoal Médio sobre Rodas (VBTP-MR) e está substituindo os antigos modelos Urutu, atualmente em uso pelas Forças Armadas Brasileiras.
O conteúdo dos veículos é 90% nacional, com fornecedores de diversas regiões do Brasil. Hoje, a cadeia produtiva envolve cerca de 102 fornecedores e gera 300 empregos diretos e mil indiretos.
Investimentos - Nesta semana, a montadora confirmou o aporte de R$ 650 milhões nas operações nacionais até 2016. A fábrica de Sete Lagoas já está recebendo grande parte dos recursos para aplicação em equipamentos de alta tecnologia; projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação; construção de um distrito industrial para fornecedores e de um campo de provas.
Somente as inversões em pesquisa, desenvolvimento e inovação somam algo em torno de R$ 240 milhões, enquanto o investimento total no campo de provas no município da região Central chega a R$ 24 milhões. Os outros R$ 386 milhões estão sendo divididos entre as demais operações da companhia no País.
Está previsto para hoje o anúncio dos cortes no Orçamento da União que, segundo estimativas do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, deverá ficar entre R$ 70 bilhões e R$ 80 bilhões.
O contingenciamento está relacionado à necessidade do governo de promover o reequilíbio das contas públicas, de maneira a atingir a meta de superávit primário. Para 2015, o objetivo é poupar 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) para todo o setor público (governo, estados, municípios e estatais), o equivalente a R$ 66,3 bilhões.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Iveco informou que a paralisação da unidade não está confirmada, mas admitiu que talvez ela seja necessária. Isso porque o prazo limite para manutenção da linha de produção sem novas encomendas termina no mês que vem. Os trabalhos ficariam suspensos até a retomada dos investimentos por parte do Exército - único comprador do veículo.
No entanto, a montadora esclarece que a paralisação nada tem a ver com as operações da unidade de produção de veículos comerciais leves e pesados. A assessoria destaca que se trata de operações distintas e independentes, que seguem suas atividades normalmente até a definição do que será feito com a unidade de bindados.
Inauguração - A fábrica de veículos de defesa da Iveco foi inaugurada em junho de 2013, mediante inversões de R$ 100 milhões, com o objetivo de atender a demanda do Exército Brasileiro. Desde então, 132 unidades do modelo Guarani foram entregues. A planta tem capacidade para a produção de 115 unidades anuais, podendo chegar a 200.
A montadora já foi procurada por países como Argentina, Chile, Colômbia e Angola, que se mostraram interessados na aquisição do modelo Guarani. No entanto, contrato fechado e em execução somente ocorreu com o Exército, que também tem interesse que haja a comercialização externa do blindado, uma vez que ele receberia royaltiescom a negociação.
Em 2007, a Iveco venceu a licitação para fornecer, até 2030, os blindados ao Exército. O modelo Guarani é da família de Veículos Blindados para o Transporte de Pessoal Médio sobre Rodas (VBTP-MR) e está substituindo os antigos modelos Urutu, atualmente em uso pelas Forças Armadas Brasileiras.
O conteúdo dos veículos é 90% nacional, com fornecedores de diversas regiões do Brasil. Hoje, a cadeia produtiva envolve cerca de 102 fornecedores e gera 300 empregos diretos e mil indiretos.
Investimentos - Nesta semana, a montadora confirmou o aporte de R$ 650 milhões nas operações nacionais até 2016. A fábrica de Sete Lagoas já está recebendo grande parte dos recursos para aplicação em equipamentos de alta tecnologia; projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação; construção de um distrito industrial para fornecedores e de um campo de provas.
Somente as inversões em pesquisa, desenvolvimento e inovação somam algo em torno de R$ 240 milhões, enquanto o investimento total no campo de provas no município da região Central chega a R$ 24 milhões. Os outros R$ 386 milhões estão sendo divididos entre as demais operações da companhia no País.
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