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segunda-feira, 1 de junho de 2015

National Interest: China precisa cada vez mais das armas russas

Tanques chinesesTendo em conta o agravamento da situação na região Ásia-Pacífico, a demanda da China por armas russas vai crescer, escreve o jornalista japonês Kyle Mizokami no jornal analítico The National Interest.
Hoje, a Rússia é líder em tecnologias de defesa e é fornecedor exclusivo da China. De acordo com o jornalista, enquanto a Rússia continuar seus fornecimentos à China as relações entre dois países não mudarão no futuro próximo. 

Ele também observa que há uma série de armas que a China deve comprar da Rússia: se trata do novo tanque pesado Armata, do sistema de mísseis anti-aeronaves S-400 Triumf e dos submarinos da classe Yasen. 
Pela primeira vez na história, escreve o jornalista, a China tem fronteiras terrestres bem protegidas. As numerosas tropas terrestres, com apoio das forças aéreas e navais, previnem eficazmente o desejo de qualquer outro país de competir com o Exército Popular de Libertação da China. 
Sistema de mísseis anti-aeronaves S-400 Triumf

Sistema de mísseis anti-aeronaves S-400 Triumf


Em abril, a China assinou um acordo com a Rússia para o fornecimento de algumas divisões de sistemas de mísseis S-400. De acordo com Mizokami, a China provavelmente pode implantar o sistema de defesa aérea contra Taiwan, contra o Japão na província de Zhejiang e nas Ilhas Senkaku, contra a Índia no Tibete ou contra o Vietnã e Birmânia.

Entretanto, o autor observa que o principal tanque do Exército da China é uma repetição do T-72 soviético e, por isso, a China precisa de modernização das suas tropas blindadas. Na opinião do jornalista, a plataforma Armata será a mais convenienteAlém disso, a prioridade da indústria bélica chinesa é proteção das suas fronteiras marítimas.O autor acredita que os submarinos russos Yasen podem ser especialmente interessantes para a China porque a alternativa a produzir na China ainda está na fase do desenvolvimento e será mais eficaz comprá-los à Rússia, especialmente tendo em conta o aumento da presença dos EUA na região.
Leia mais: http://br.sputniknews.com/defesa/20150531/1171454.html#ixzz3bpeTNMzk

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