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domingo, 12 de julho de 2015

Ajuda Saudita e Americana impulsionam poder de fogo Libanês


ABU DHABI – A ajuda militar fornecida por Arábia Saudita e os Estados Unidos impulsionou o poder de fogo das Forças Armadas Libanesas (LAF) em cerca de 30 à 40 por cento nos últimos anos, disseram analistas.

Ao longo dos últimos oito anos o Líbano recebeu ajuda militar dos EUA no valor de US$ 1 bilhão, de acordo com David Hale, o embaixador dos EUA no Líbano.

“Quase todo mês pedidos feitos estão chegando às Forças Armadas libanesas”, disse Riad Kahwaji, o CEO do Instituto para Análises Militares do Oriente Próximo e Golfo com sede em Dubai.

“O poder de fogo da LAF foi, pelo menos, multiplicado em 30 à 40 por cento, eles pela primeira vez dobraram seu arsenal de obuses e tem a aplicado suas armas stand-off de forma mais eficaz no campo de batalha, como o Hellfires e mísseis TOW II”, ele adicionou.

De acordo com um artigo de autoral de Novembro para Instituto para o Oriente Médio por Basem Shabb, um membro da Comissão Parlamentar Libanesa para Defesa Nacional e do Interior, a LAF tem calmamente desenvolvido uma força credível ao longo dos últimos anos, com a assistência dos EUA.

“O treinamento e materiais voltados para a luta contra o terrorismo, a segurança interna e controle das fronteiras não foram vistos pelo Hezbollah como uma ameaça ao seu arsenal militar de foguetes e mísseis de longo alcance. Como se vê, a LAF está melhor preparada para a crise da Síria e a suas repercussões no Líbano “, disse ele.

“As unidades de elite da LAF, nomeadamente os ranges, comandos e os fuzileiros da marinha, foram especificamente treinados em guerra urbana e no confronto com as forças irregulares e contra-insurgência. Equipamento militar norte americano, enquanto não é relevante em um contexto de confronto com Israel, é bem adequado para luta contra forças irregulares e controle das fronteiras”.

A entrega de aeronaves Cessna deu a LAF avançadas capacidades de vigilância e reconhecimento, bem como o poder de fogo pontual com mísseis Hellfire, disse ele, enquanto as armas mais convencionais, como obuses M198, bem como tanques M60A3 e M48A5 oferecem poder de fogo preciso e contínuo.

Kahwaji ecoou a afirmação de Shabb de que a LAF alcançou agora melhores capacidades de C4ISR com os Cessna Caravan e que os militares libaneses estão avaliando comprar uma terceira aeronave.

Líbano também recebeu recentemente uma concessão militar da Arábia Saudita de US$ 3 bilhões para armas de origem francesa. O apoio francês culminou com a entrega de sistemas de lançadores Milan em Abril passado.

“No próximo mês, o Exército está aguardando os obuses autopropulsados Caesar ​​e em um futuro próximo um carregamento de helicópteros Cougar, bem como navios de patrulha, da França”, disse Kahwaji ao Defense News anteriormente.

O Brig. Gen. Jean Kahwagi, comandante da LAF, disse em Abril, quando recebeu o primeiro lote de armas dos franceses em Beirute que “a ajuda militar que o Líbano recebeu irá reforçar o Exército Libanês e aumentar a sua disponibilidade e força para enfrentar o terrorismo e defender as fronteiras do Líbano.”

“Estas armas irão melhorar significativamente a situação [do Exército].”

Outra concessão Saudita de US$ 1 bilhão entregue em Dezembro facilitou a compra no mês passado de seis aeronaves A-29 Super Tucano valendo 462 milhões dólares.

Em 3 de Julho, uma entrega de armas chineses desconhecidas chegou às margens de Beirute, de acordo com Kahwaji.

Embora não haja nenhuma confirmação oficial de como as armas foram compradas, Kahwaji disse que as armas chinesas podem ser uma compra direta da concessão da Arábia Saudita.

“A segunda concessão de US$ 1 bilhão não foi especificada para ser de uma fonte como a anterior e a Arábia Saudita esteve controlando o fluxo de dinheiro”, disse ele.

O mais provável é que “a remessa seria de peças de reposição e munições para os tanques T55 da LAF, bem como para sua artilharia de foguetes de 130 mm de fabricação russa e foguetes de 122 mm Katyusha que os chineses produzem”, disse ele.

Fonte: Defense News / Plano Brasil

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