Este é o Xian H-6, na atualidade a aeronave de maior alcance da Força Aérea do Exército de Libertação Popular da China
A China precisa desenvolver um bombardeiro estratégico para, em caso de conflito, atacar adversários que estejam a uma grande distância do seu território. O anúncio foi feito nesta terça-feira (07.07), pelo jornal China Daily – um dos principais representantes da poderosa mídia estatal chinesa –, citando especialistas em Defesa.
Essas fontes teriam definido o avião de longo alcance que está nos planos dos militare, como uma aeronave capaz de transportar ao menos 10 toneladas de armamento, voando por, no mínimo, 8.000 km sem precisar descer em qualquer base.
De acordo com o China Daily, a revista Aerospace Knowledge (“Conhecimento Aeroespacial”) de tecnologia de defesa aérea, defendeu que o bombardeiro tenha características de furtividade (stealth), que dificultem sua identificação pelos radares inimigos.
Segundo o jornal, o subeditor da revista, Wang Yanan, declarou que um modelo com tal sofisticação, exigiria “estrutura e configuração aerodinâmica no estado da arte, bem como um alto desempenho de seu motor turbofan”.
Em um artigo de página inteira, o China Daily revelou que uma reunião militar recente concluíra que a República Popular da China deve formar uma “força estratégica”.
Derivado do Tupolev TU-16, russo, o H-6 pode voar por até 6.000 km; mas os militares chineses querem um bombardeiro estratégico capaz de cobrir rotas no patamar dos 8.000 km
Estrategistas chineses consideram que a defesa do seu país repousa sobre a capacidade de defender três diferentes cadeias de ilhas.
A primeira seria o arco de territórios insulares que se estende do Japão até Taiwan – e inclui numerosas bases militares americanas na ilha japonesa de Okinawa.
A segunda cadeia de ilhas refere-se a uma linha de arquipélagos mais a leste, que engloba as Marianas, as Carolinas, e o território americano de Guam – sede da Base Aérea Andersen. A terceira “cadeia de ilhas incluiria o estado americano do Havaí.
Em maio passado, o Conselho de Estado da China – também conhecido como Gabinete – definiu que a potência militar chinesa irá projetar seu poder militar para mais além das suas fronteiras marítimas, e tornar-se mais afirmativa no ar.
Plano Brasil
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