Em 21 de agosto os militantes do Estado Islâmico usaram armas químicas contra o batalhão “Frente de Damasco” do ELS. Em resultado do ataque perto da povoação de Mare, foram feridas 25 pessoas.
Em entrevista a Sputnik, Zekeriya Karsli, comandante do batalhão "Frente de Damasco", contou os detalhes do ataque químico perpetrado em 21 de agosto pelos militantes do Estado Islâmico contra os soldados do ELS a norte de Aleppo, perto da povoação de Mare.
Segundo Zekeriya Karsli, "os jihadistas do Estado Islâmico realizaram um ataque usando gases tóxicos. Entendemos isso porque os nossos soldados começaram a manifestar sintomas de intoxicação como asfixia, dor violenta nos olhos, lacrimação, numerosas queimaduras de pele que cheiravam de modo muito específico. Em resultado do ataque, 25 dos nossos soldados ficaram feridos. Aqueles soldados que tinham ferimentos mais graves foram levados para a Turquia, para o hospital regional da cidade de Kilis. Os outros foram internados em hospitais locais. Agora tentamos determinar que gás tóxico foi usado. Prevemos mais ataques químicos da parte dos jihadistas", diz o comandante.
Recorde-se que, em 11 de junho, os militantes do Estado Islâmico capturaram um armazém na província de Al-Muthanna (a noroeste de Bagdá) onde estavam guardados cerca de 2,5 mil motores químicos de mísseis e agentes tóxicos de combate, entre os quais gás mostarda e gás sarin.
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