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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Confira os principais destaques do salão aeroespacial Maks

Apesar das sanções impostas entre a Rússia e o Ocidente, 156 participantes estrangeiros de 30 países estiveram no Maks 2015. Foto:Vladímir Astapkovitch/Ria Nóvosti

O Salão Internacional Aeroespacial Maks 2015, realizado na cidade de Jukovski, na região de Moscou, foi encerrado no dia 30 de agosto. A Gazeta Russa  listou seis pontos que tiveram destaque durante o evento.
1. Grande número de participantes
Apesar das sanções impostas entre a Rússia e o Ocidente, 156 participantes estrangeiros de 30 países estiveram no Maks 2015. Os Estados Unidos levaram representantes de 24 empresas, a França, de seis, e o número de empresas chinesas triplicou em comparação com a última edição do evento. Em sua última edição, em 2013 (o Maks é um evento bienal) participaram do salão aeroespacial 287 empresas estrangeiras de 44 países.
2. Foco no Oriente Médio
Chamou atenção no evento o número elevado de convidados de altos cargos do Oriente Médio. O Irã já manifestou interesse na compra de aviões Sukhoi Superjet e o Egito comprará o helicóptero de ataque Ka-52. Além disso, foi divulgado que a França estaria em negociações com o Egito quanto à venda de um navio Mistral, que deve funcionar como base  para aeronaves do tipo Ka-52K.
3. Cooperação com a Europa
Apesar da crise política e das sanções feitas às empresas russas da indústria militar, a cooperação entre países europeus e a Rússia ficou clara durante o salão aeroespacial. A Airbus trouxe ao Maks 2015 o avião de passageiros de fuselagem larga A-350 e o helicóptero multiuso H225M.
Já holding russa Technodinamika, fabricante de componentes de aeronaves, e a francesa Microturbo (parte da Safran) assinaram, no âmbito do Maks 2015, um acordo de produção conjunta de uma unidade auxiliar de energia para uso civil.
4. Parceria com a Bielorrússia
A Bielorrússia foi quem assinou o maior número de contratos durante o evento. Ela anunciou a compra de cinco unidades do sistema de mísseis antiaéreos de curto alcance Tor-M2E, que consegue combater simultaneamente quatro alvos aéreos a uma distância de até 15 km, e  também assinou um contrato para a compra de quatro caças Yak-130 para treinamento de combate.
5. Substituição das importações por produção nacional
Representantes da empresa russa United Engine Corporation anunciaram durante o salão que, a partir de agora, o motor AI-222-25 para o caça Yak-130 passa a ser integralmente produzido na Rússia e não usará mais componentes ucranianos.
Também já está resolvida a questão do fornecimento de motores para o novo helicóptero multiuso Mi-38. Agora, o grupo motopropulsor do helicóptero terá motor de fabricação russa e não canadense. A certificação no Maks 2015 do motor de turbina nacional TV7-117V da fábrica Klimov permitirá fornecer os primeiros helicópteros em série Mi-38 totalmente russos no primeiro semestre de 2016. Por enquanto, se prevê a utilização do Mi-38 para operações no Ártico.
6. Drones em foco
Este ano o estande da Rostec apresentou um exemplar do veículo aéreo não tripulado multiuso Tchirok em tamanho natural. A empresa Zala Aero, que faz parte do consórcio Kalashnikov, apresentou um novo conjunto tático-operacional de reconhecimento aéreo com voo de longa duração, enquanto a empresa Kret apresentou o projeto de um drone de ataque.
As empresas privadas também trouxeram criações interessantes. O grupo Kronstadt apresentou o veículo aéreo não tripulado de alta velocidade Fregat (Fragata), cuja principal característica são os motores rotativos, que permitem que o aparelho decole e pouse verticalmente em praticamente qualquer superfície sem necessidade de preparação.








Gazeta Russa

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