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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Unidade israelense Kidon, autor de 40 operações terroristas no mundo


(30-08-2015) A televisão israelense admitiu que a unidade de assassinato “Kidon“, uma subsidiária do serviço de inteligência israelense (Mossad), foi autor de pelo menos 40 operações em diferentes partes do mundo, incluído o Irã.
Entre as figuras assassinadas por este departamento secreto israelense se encontram os cientistas nucleares iranianos e o alto comandante do Movimento de Resistência Islâmica Palestina (HAMAS), Mahmoud al-Mabhouh, este último durante uma operação realizada em 2010 em Dubái (Emirados Árabes Unidos), revela neste domingo a agência palestina de notícias Sama citando a um informe do canal dois da televisão israelense.
Ronen Bergman, um importante especialista nas agências de inteligência de Israel no jornal hebreu Yedioth Ahronoth, considerou o Kidon como um pequeno Mossad dentro do Mossad, uma formação que oferece treinamento militar a seus integrantes num lugar isolado, e inclusive o resto dos elementos do Mossad não sabem os nomes reais de seus componentes.
Uma das principais tarefas assignadas aos agentes do Kidon é realizar missões especiais desequestro, execução e assassinato, segundo o informe. Entre outras missões deste departamento são o de levar a cabo homicídios e assassinatos com êxito com o objetivo da dissuasão, a intimidação e a frustração das supostas atividades hostis contra Israel.
De acordo com o documento, Kidon é a única unidade no mundo que realiza oficialmente as tarefas de assassinato e está composto por equipes integradas por uma dúzia de pessoas cada uma.
As autoridades palestinas atribuem, ademais, ao Kidon o assassinato do fundador do movimento Yihad Islâmica Palestina, Fathi Shiqaqi, em 1995.
Os integrantes da unidade de terror do Mossad ou Kidon, que trabalham sob os nomes de personagens fictícios, se encarregam também, do assassinato dos cientistas nucleares em diferentes pontos do mundo e dos dirigentes nazis que ainda estão vivos, segundo o informe.
A princípios deste mês, o ministro israelense de assuntos militares, Moshe Yaalon, admitiu numa entrevista concedida ao semanário alemão Der Speigel que a inteligência de Israel esteve por trás do assassinato dos cientistas nucleares iranianos, sublinhando: “Está muito claro, de uma maneira ou outra (…) o programa nuclear iraniano têm que ser freado”.
O funcionário israelense ameaçou abertamente com mais ataques a cientistas iranianos ou ações de sabotagem contra os sistemas informáticos do país persa, já que o regime de Tel Aviv “não vai tolerar um Irã armado com bombas atômicas”.
Nos últimos anos, quatro cientistas iranianos vinculados ao programa nuclear pacífico do país perderam a vida em atentados terroristas: Masud Ali Mohamadi (janeiro de 2010), Mayid Shahriari (novembro de 2010), Dariush Rezaineyad (julho de 2011) e Mostafa Ahmadi Roshan (11 de janeiro de 2012).
O regime de Tel Aviv, o principal autor pelo esparcimento da iranofobia no mundo, alega que o programa de energia nuclear iraniano têm dimensões militares, e apesar do recente consenso nuclear alcançado entre Teerã e o Grupo 5+1 (EUA, o Reino Unido, França, Rússia, China mais Alemanha), busca pressionar as partes ocidentais para que bloqueiem um acordo definitivo com o Irã, algo que considera como um “erro estratégico” e uma ameaça para sua sobrevivência.
A negativa israelense a um pacto Irã-G5+1 acontece enquanto oculta em seus arsenais mais de 200 ogivas nucleares e se nega a aderir ao Tratado de Não Proliferação (TNP), tampouco permite inspeções a suas instalações nucleares, apesar dos pedidos das Nações Unidas.
Fontehispantv.com
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