Comentando a ação dos ativistas tártaros, que fecharam os acessos fronteiriços interditando a entrada de caminhões com produtos alimentares para a Crimeia, o presidente da Ucrânia Pyotr Poroshenko declarou que o objetivo do bloqueio visa uma rápida retomada da soberania nacional do seu país sobre a península.
De acordo com a agência ucraniana UNN, Poroshenko acredita que através do bloqueio os habitantes da Crimeia irão mudar a sua atitude com relação à Ucrânia e voltarão para "debaixo da asa" de Kiev.
Nas palavras do presidente ucraniano, os agentes alfandegários e o Ministério do Interior do país foram instruídos a manter a ordem e evitar provocações durante a realização da ação.
O bloqueio recebeu o apoio de alguns deputados da Câmara Baixa da Ucrânia, bem como de algumas organizações nacionalistas do país, como o extremista Setor de Direita, que foi proibido e denunciado na Rússia como uma organização criminosa.
As autoridades da República da Crimeia tacharam o bloqueio de inútil, já que durante o tempo da adesão à Rússia a mesma conseguiu reorientar quase completamente o seu mercado de produtos alimentares para o fornecimento a partir da Rússia continental. De acordo com o vice-premiê do governo da Crimeia, Ruslan Balbek a Ucrânia fornece hoje menos de 20% dos produtos alimentares para a península.
A Crimeia se separou da Ucrânia para se juntar à Rússia em março de 2014 na sequência de um referendo em que mais de 96% dos habitantes da península apoiaram a reintegração com a Rússia. O Ocidente chamou a votação de uma "anexação". Moscou declarou que o referendo respeita plenamente o direito internacional.
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