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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Irã comenta envio de urânio a Rússia e espera fim de sanções


Teerã, 30 dez (Prensa Latina) Irã confirmou que exportou a Rússia nove toneladas de seu urânio enriquecido como parte do acordo nuclear e expressou hoje confiança em que o aplicativo de dito pacto acelere o fim das sanções econômicas.

O diretor geral de Assuntos Políticos e de Segurança do ministério das Relações Exteriores, Hamid Baeedinejad, comentou que no dia 28 de dezembro se executou "uma das tarefas mais difíceis do Plano de Ação Conjunta Integral (PACI)", nome oficial do entendimento com seis potências mundiais.

Acrescentou que essa exportação foi "uma das operações mais complicadas para transferir reservas de urânio do Irã" depois de dois meses de trabalho dia e noite para especificar o envio em coordenação com a Rússia e o Cazaquistão.

Na informação divulgada em uma rede social, Baeedinejad agregou que o intercâmbio de combustível nuclear marcha bem e Teerã já tem importado 137 toneladas de óxido de urânio concentrado, conhecido como torta amarela, desde Moscou, onde exportará mais urânio enriquecido nos próximos dias.

Dita transação está contemplada no PACI subscrito em 14 de julho deste ano em Viena pela república islâmica e o Grupo 5+1 (os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU mais Alemanha).

Em 23 de novembro, o chefe da Organização de Energia Atômica do Irã (OEAI), Alí Akbar Salehi, assinalou que seu país tinha assinado um acordo com a Rússia para exportar nove toneladas métricas de seu urânio enriquecido e importar 140 toneladas de mineral de urânio natural.

A exportação iraniana foi confirmada pela chancelaria russa depois que Salehi o notificou à agência de pesquisas ISNA, mas também mereceu o apoio dos máximos responsáveis pelas Relações Exteriores dos Estados Unidos, John Kerry, e de Alemanha, Frank-Walter Steinmeier.

Kerry referiu-se à transferência como "progresso significativo" no cumprimento pela nação persa de seu acordo para deter o suposto desenvolvimento de armas nucleares, enquanto Steinmeier opinou que é "um dos primeiros passos importantíssimo" para implementar o PACI.

Teerã tem negado sempre qualquer intenção de fabricar uma bomba nuclear e recentemente a Junta de Governadores do Organismo Internacional da Energia Atômica (OIEA) determinou que suas investigações sobre o programa iraniano desde 2009 não acharam evidências de fins militares.

Por sua vez, o presidente do Majlis (parlamento), Alí Larijani, assegurou hoje desde Qom que o resultado final das conversas nucleares com o G5+1 será a eliminação das sanções e a aceleração do processo de desenvolvimento no país.

O procedimento seguido pelos negociadores foi lógico, valorizou, ao acrescentar que se conseguiu que sobrevivesse a tecnologia e as investigações nucleares iranianas, se eliminarão as sanções, melhorarão as atividades atômicas no futuro e se prepara o terreno para um crescimento econômico mais rápido.

lam/Ucl/cc


Prensa Latina

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