Em primeiro lugar, a Administração do presidente Barack Obama precisa considerar a segurança, escreve o colunista, Tom Cotton, em um artigo para a revista norte-americana ‘Foreign Affairs’. Com seus sócios os EUA deve estabelecer uma zona de exclusão aérea e refúgio seguro, ao menos na Síria meridional, próximo de Israel e Jordania para aumentar seu apoio às forças da oposição síria, explica o autor.
Além disso, a revista norte-americana diz que os aliados dos EUA necessitam do apoio do país, pelo que propõe revisar o sistema de mobilização da OTAN. Até pouco tempo, o comandante das forças da OTAN na Europa podia mobilizar tropas com prévio consentimento de todos os 28 países participantes. Agora, este mecanismo, chamado “obstáculo desnecessário”, é mais sensível que antes, e impede realizar exercícios militares em resposta a “controles de preparação imediatos sobre o terreno” da Rússia, indica o colunista.
Também necessita “fortalecer a posição da OTAN em todo o território da aliança”, continua Tom Cotton. Em uma primeira etapa se trataria da colocação de uma brigada de forças especiais na Estônia que “impedirá qualquer intento por parte da Rússia de desestabilizar o país”, depois uma brigada de tanques na Polônia (para “fortalecer o poder de fogo do Exército”) e um esquadrão de F-22 na Romênia (para “melhorar a capacidade em combate aéreo da OTAN”), explica o colunista.
Mesmo assim, nos territórios onde, por alguma razão, não é possível “aumentar a presença militar dos Estados Unidos”, se faz necessário aumentar o número de radares de defesa aérea, sensores de equipes de detecção antecipada para interceptar sinais e sistemas de defesa aérea próprios”, indica o autor.
Nos últimos anos a Rússia tem criticado fortemente tanto as ações militares da OTAN, como a ampliação da aliança sobre o Leste. A política da OTAN sobre a acumulação de armas na fronteira com a Rússia contradiz a Ata Fundacional de Relações Mútuas, Cooperação e Segurança entre a OTAN e a Federação da Rússia e “trata de associar a imagem do inimigo com a Rússia depois do colapso da missão da Aliança Atlântica no Afeganistão” a fim de desenvolver um espaço geopolítico adicional, declarou o ministro russo de Exteriores, Serguei Lavrov, no mes de Novembro.
“A ampliação da OTAN e das ações da defesa anti-míssil por parte dos Estados Unidos causam uma preocupação legítima na Federação da Rússia”, anunciou em outubro o presidente russo, Vladmir Putin. Segundo o porta-voz do líder russo, Dmitri Peskov, as ações da OTAN têm o objetivo de modificar o equilíbrio estratégico.
Traduzido para publicação em dinamicaglobal.wordpress.com
Fonte: RT.com
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