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sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Rússia denuncia saque na Síria pela Turquia em favor de terroristas.


Moscou, 24 dez (Prensa Latina) O chefe do Estado Maior General das Forças Armadas da Rússia, Valeri Guerasimov, alertou ao seu par francês, Pierre de Villiers, sobre a cumplicidade da Turquia no saque na Síria para financiar o terrorismo.

Em nota do serviço de imprensa do Ministério de Defesa circulada hoje aos meios jornalísticos confirma que a hierárquia militar formulou a denúncia durante uma reunião ontem com de Villiers.

Guerasimov apresentou informação sobre o saque contínuo de recursos naturais da Síria, cujos rendimentos se dirigem ao financiamento do Estado Islâmico (EI) e sobre o papel da Turquia neste processo, segundo o comunicado.

Igualmente, informou-se à contraparte segundo o texto, que a Turquia envia efetivos para reforçar as forças terroristas que destroem a Síria.

Os presidentes Vladimir Putin, da Rússia, e seu par francês, François Hollande, lembraram durante uma visita recente do presidente francês a Moscou que as estruturas militare de ambas partes trocassem informação operativa regularmente para incrementar a eficácia nos ataques contra a infraestrutura do EI na Síria.

Por outra parte, o ministro sírio de Assuntos Exteriores, Wallid Muallen, informou em coletiva de imprensa em Pequim que Damasco quer conhecer a lista dos representantes da oposição nos diálogos de paz em Genebra previstos para janeiro de 2016, antes de conformar sua delegação.

Depois de concluir uma reunião com seu colega chinês, Wang Yi, Muallen sustentou diante os jornalistas que Damasco está disposto a participar nestas conversas, mas declarou que não admite intromissão estrangeira.

Ao reclamar uma maior participação da China na solução política do conflito e na batalha contra o terrorismo, o chanceler expressou a esperança de que o diálogo de Genebra conduza à formação de um Governo de unidade nacional.

Nos Estados Unidos, no entanto, o enviado especial da Coalizão Nacional Opositora, Najib Ghadbian, expressou que os adversários políticos do mandatário constitucional Bashar al-Assad vêem a necessidade de sustentar negociações com ele.

Consideramos que durante o processo de transição há que sustentar as negociações com uma parte, onde estará Assad, teremos que dialogar com ele, admitiu Ghadbian, ao reconhecer necessário não fazer questão da renúncia do estadista sírio durante o que denominou "período de transição".

No entanto, sublinhou que a oposição não aceita sua permanência no poder.

Por votação unânime, uma recente resolução (2254) do Conselho de Segurança estabelece que Damasco e uma representação da oposição, sob a égida da ONU, devem iniciar as conversas em meados de janeiro com o objetivo de redigir uma nova Constituição, iniciar uma transição política e pôr fim ao conflito.

De acordo com a exigência da Rússia, nenhum parágrafo do documento refere que o presidente constitucional da Síria deve renunciar.

lb/jpm/cc

Prensa Latina

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