A Colômbia criticou a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos por seduzir com rendimentos elevadosseus soldados para lutar no Iêmen, enquanto Bogotá precisa lutar contra os insurgentes e traficantes de drogas.
“A minha queixa é que, por exemplo, dos Emirados Árabes Unidos (EAU) e da Arábia Saudita, não têm sido capazes de negociar um tratado com a Colômbia para regular essa relação”, disse o ministro da Defesa da Colômbia, Luis Carlos Villegas, conforme relatado quinta-feira a cadeia americana Bloomberg.
Neste contexto, um ex-militar colombiano, que pediu anonimato, disse que os soldados estão sendo persuadidos a deixar o Exército da Colômbia por incentivos econômicos oferecidos pela Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, isto é, ganhando quase sete vezes o que eles recebem em seu país.
Um ex-soldado colombiano pode ganhar US $ 90 por dia no Médio Oriente em comparação com US $ 375 por mês que recebem na Colômbia, enquanto alguém que tem uma faixa de oficial e pode falar Inglês pode receber um salário de US $ 250 por dia para lutar naquela região de acordo com o ex-oficial.
Ele também estimou que existem cerca de 2.000 colombianos que trabalham contratados pelos Emirados Árabes Unidos e mais de 200 foram enviados para o Iêmen para proteger bases, mas até agora, como afirmativa não se envolveram na guerra.
Bloomberg disse que nem os sauditas nem as autoridades dos Emirados Árabes Unidos, manifestaram vontade de discutir com soldados colombianos a possibilidade de chegar a um acordo com o governo sobre o país sul-americano.
O governo de Bogotá até agora não recebeu qualquer informação sobre os cidadãos colombianos que morreram nos combates no Iêmen, de acordo com um alto funcionário do Ministério das Relações Exteriores colombiano que pediu para não ser identificado não estava autorizado a falar publicamente.
Recentemente, fontes iemenitas têm relatado que pelo menos seis soldados colombianos foram mortos durante confrontos na cidade de Taiz (sudoeste).
Em outubro passado, o jornal colombiano El Tiempo informou que pelo menos 800 ex-membros do exército colombiano entraram no Yemen para apoiar a ofensiva do regime saudita e seus aliados.
Além disso, Emirados Árabes Unidos, em novembro passado, enviou secretamente a 450 mercenários da América Latina, incluindo soldados colombianos ao Iêmen para combater a serviço dos sauditas contra o exército iemenita.
De acordo com as últimas estatísticas das Nações Unidas, a agressão contra a Arábia Iémen deixou mais de 32.000 vítimas, mortos e feridos, a maioria civis.
ALG / NCL / RBA
Naval Brasil
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