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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Morte de guarda saudita revela complexidade da guerra no Iêmen


Riad, 24 fev (Prensa Latina) A Arábia Saudita sepultou um militar morto em combates contra grupos rebeldes do Iêmen, anunciaram hoje fontes castrenses enquanto meios noticiosos regionais referem-se a sucessivos tropeços do reino na guerra que logo cumprirá seu primeiro ano.

O porta-voz de segurança para o ministério do Interior informou o enterro do cabo Abkar Al-Sulaim, morto ontem quando uma patrulha da guarda fronteiriça foi atacada pelo movimento insurgente iemenita Ansar Allah no setor Khubash, da região meridional limítrofe de Najran.

Redes de televisão árabes e a agência noticiosa iraniana Fars News (FNA) coincidiram em que o assalto foi parte das operações que os insurgentes do Iêmen realizam cada vez com maior sucesso para responder aos bombardeios aéreos e terrestres que este reino lança desde março de 2015.

Segundo a FNA, combatentes do Ansar Allah conseguiram ter acesso desde domingo passado a mísseis de última geração depois de irromper na base militar saudita de Akafeh, na província de Najran, ainda que tenham ignorado detalhes dos projéteis e seu sistema de lançamento por razões de segurança.

O comandante do grupo insurgente Ebrahim Al-Saada comentou também que forças do setor do Exército iemenita leal ao ex-presidente Ali Abdulah Saleh (aliado dos xiitas insubordinados) lançaram no fim de semana um míssil balístico e destruíram posições sauditas no deserto Al-Maraziq.

Os canais Al-Mayaden e Al-Manar TV reportaram indistintamente que tropas do reino sofreram numerosas baixas nesses ataques, enquanto outros relatórios aludem a que o Exército de Riad e membros de sua coalizão perderam ao menos 100 efetivos a cada vez que foram atingidos por um míssil do Iêmen.

Durante os quase 340 dias de campanha militar para tentar restituir o poder ao presidente iemenita, Abdo Rabbo Mansour Hadi, a Arábia Saudita causou a morte a de pelo menos 8.300 iemenitas, incluindo centenas de mulheres e crianças, denunciaram entidades humanitárias do país vizinho.

Ademais, dados da ONU aludem que o confronto deixou 1,2 milhões de pessoas deslocadas e o fechamento de mais de 3.750 escolas.

Por outro lado, a FNA citou uma informação supostamente dada pelo governador geral de Taiz ao governo do primeiro-ministro iemenita, Khaled Bahah, na qual se assevera que 1.630 efetivos sauditas pereceram nessa província desde o dia 26 de março, quando Riad desatou a guerra.

Um servidor público iemenita anunciou, enquanto que o Exército e os rebeldes houthis avançaram em Marib e sitiaram bases de soldados dos Emirados Árabes Unidos na província Ocidente, enquanto outros 500 homens daquele país foram cercados na parte oriental de Farza, na referida região.

As tropas que enfrentam a agressão estrangeira dominaram os estratégicos altos de Sheihat e Qarn Jad'an de onde observam Hazm, a capital da província de Al-Jawf, além de que capturaram dias atrás oito soldados sauditas e destruíram cinco carros no deserto Midi, segundo as fontes.

Prensa Latina

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