A organização de proteção de direitos humanos Human Rights Watch (HRW) fez uma declaração afirmando que os EUA intervêm na guerra civil no Iêmen.
O representante da organização internacional em Nova York, Philippe Bolopion, divulgou que os EUA, o Reino Unido e a França devem parar as vendas de bombas de fragmentação à Arábia Saudita que lidera a coalizão da Liga Árabe. Caso contrário, eles “correm o risco de se tornarem coparticipantes de assassinatos de civis”.
A oposição entre a coalizão e o grupo rebelde xiita de houthis foi também intervinda por tais grupos terroristas como Al-Qaeda e Daesh, ambos proibidas na Rússia.
Na sua declaração Bolopion disse, em particular:
“Baseando-se em declarações oficiais nós fizemos a conclusão que os EUA podem ser o lado do conflito, por mais que grande é o seu apoio [à coalizão]”.
As informações semelhantes já foram divulgadas mais cedo – um ano atrás a Deutsche Welle tinha informado que os Estados Unidos partilham com a Arábia Saudita os dados da inteligência, mas a HRW foi a primeira organização que chamou os EUA de participantes diretos do conflito.
Os dados da organização mostram que só no período entre maio e outubro do ano 2015 os EUA venderam à Arábia Saudita armas no valor de 20 bilhões de dólares. Nesta conexão a HRW exige introduzir embargo aos fornecimentos de armas ao país-líder da Liga Árabe.
No passado a organização internacional de proteção de direitos humanos já tinha acusado a Arábia Saudita de usar bombas de fragmentação, se baseando em provas existentes de bombas deste tipo não explodidas.
A comissão especial da ONU sobre a situação no Iêmen num dos seus relatórios, publicado em janeiro do ano corrente, informou sobre 116 casos de violação de direitos humanos e internacionais.
A líder da campanha internacional sobre proibição de bombas e munições de fragmentação, Megan Burke, citada pela agência russa RIA Novosti, admitiu que “a maioria dos tipos de munições de fragmentação usados pela coalizão liderada pela Arábia Saudita foi criada nos EUA”.
Cabe também lembrar que o conflito no Iêmen entre o governo e houthis já dura desde setembro de 2014.
Em 26 de março de 2015 a coalizão internacional, com a participação da Arábia Saudita e de outros Estados do golfo Pérsico, começou a operação militar contra os rebeldes houthis que têm controle sobre a maior parte do Iêmen. A coalizão realizou ataques aéreos contra o aeroporto da capital, Sanaa, e vários alvos militares.
Como resultado do conflito já mais de seis mil de pessoas ficaram mortas e mais de 2,3 milhões — deslocadas. Várias organizações internacionais abertamente classificam a situação no Iêmen como a catástrofe humanitária. Atualmente a trégua entre os lados do conflito está em vigor e as negociações sobre a resolução pacífica podem estar sendo começadas em abril.
Sputnik
A oposição entre a coalizão e o grupo rebelde xiita de houthis foi também intervinda por tais grupos terroristas como Al-Qaeda e Daesh, ambos proibidas na Rússia.
Na sua declaração Bolopion disse, em particular:
“Baseando-se em declarações oficiais nós fizemos a conclusão que os EUA podem ser o lado do conflito, por mais que grande é o seu apoio [à coalizão]”.
As informações semelhantes já foram divulgadas mais cedo – um ano atrás a Deutsche Welle tinha informado que os Estados Unidos partilham com a Arábia Saudita os dados da inteligência, mas a HRW foi a primeira organização que chamou os EUA de participantes diretos do conflito.
Os dados da organização mostram que só no período entre maio e outubro do ano 2015 os EUA venderam à Arábia Saudita armas no valor de 20 bilhões de dólares. Nesta conexão a HRW exige introduzir embargo aos fornecimentos de armas ao país-líder da Liga Árabe.
No passado a organização internacional de proteção de direitos humanos já tinha acusado a Arábia Saudita de usar bombas de fragmentação, se baseando em provas existentes de bombas deste tipo não explodidas.
A comissão especial da ONU sobre a situação no Iêmen num dos seus relatórios, publicado em janeiro do ano corrente, informou sobre 116 casos de violação de direitos humanos e internacionais.
A líder da campanha internacional sobre proibição de bombas e munições de fragmentação, Megan Burke, citada pela agência russa RIA Novosti, admitiu que “a maioria dos tipos de munições de fragmentação usados pela coalizão liderada pela Arábia Saudita foi criada nos EUA”.
Cabe também lembrar que o conflito no Iêmen entre o governo e houthis já dura desde setembro de 2014.
Em 26 de março de 2015 a coalizão internacional, com a participação da Arábia Saudita e de outros Estados do golfo Pérsico, começou a operação militar contra os rebeldes houthis que têm controle sobre a maior parte do Iêmen. A coalizão realizou ataques aéreos contra o aeroporto da capital, Sanaa, e vários alvos militares.
Como resultado do conflito já mais de seis mil de pessoas ficaram mortas e mais de 2,3 milhões — deslocadas. Várias organizações internacionais abertamente classificam a situação no Iêmen como a catástrofe humanitária. Atualmente a trégua entre os lados do conflito está em vigor e as negociações sobre a resolução pacífica podem estar sendo começadas em abril.
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