A presença do Estado Islâmico no Afeganistão é uma significativa ameaça à segurança, disse Zamir Kabulov, chefe do Departamento de Ásia e Oriente Médio do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, que também serve como enviado especial do presidente russo para o Afeganistão, segundo a agência RT.
“Existem hoje cerca de 10.000 combatentes do Estado Islâmico no Afeganistão. Um ano atrás, havia apenas 100. Esse crescimento em apenas um ano é enorme”.
“O ramo afegão do Estado Islâmico está treinando para atacar os países da Ásia Central e Rússia. O russo é inclusive uma das suas línguas de trabalho”, acrescentou Kabulov.
Parte dos membros do Estado Islâmico no Afeganistão vêm de fora enquanto a outra parte são membros de grupos afegãos que juraram fidelidade ao Estado Islâmico, que se originou no Iraque, mas foi mais tarde estendido para a Síria, Líbia, Iêmen e Afeganistão.
Moscow acredita que as forças do governo afegão são incapazes de resistir ao apelo do Estado Islâmico e outros grupos afiliados. Estas forças têm dirigido os recursos que possuem para lutar contra o Taleban. Este último também sofreu devido ao crescimento do Estado Islâmico, que os privou de homens, territórios e influência.
A Rússia vê a fraqueza de Cabul como um grande fracasso dos EUA, que ocuparam o Afeganistão em 2001, mas tem sido incapaz neste momento de derrotar o Taliban e outros grupos terroristas e também não conseguiu garantir a transição do país para uma nação forte e estável.
Traduzido para publicação em dinamicaglobal.wordpress.com
Fonte: Almanar
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