Fabricantes do caça sino-paquistanês admitem que ele possa receber motorização mais potente - Noticia Final

Ultimas Notícias

Post Top Ad

Responsive Ads Here

Post Top Ad

domingo, 24 de abril de 2016

Fabricantes do caça sino-paquistanês admitem que ele possa receber motorização mais potente

Kliverdenochãocomarmamentos
Motor WS-13 a bordo de um caça chinês J-10
KliRD93ótimamelhordetodas

Por Roberto Lopes

Funcionários do Complexo Aeronáutico do Paquistão (PAC, na sigla em inglês), empresa parceira da China Aerospace Science and Industry Corporation (CASIC) na fabricação do caça leve JF-17 Thunder (FC-1 Xiaolong para os chineses), disseram ao site noticioso britânico IHS Jane’s que estão dispostos a examinar a conveniência de instalar uma motorização mais potente na aeronave.

A revelação foi feita pelos paquistaneses durante a mostra Defence Services Asia 2016 (DAS 2016), que teve lugar na Malaísia.

A ideia é que a conhecida turbina russa Klimov RD-93 (8.7 toneladas de empuxo) ceda lugar, para testes, ao propulsor chinês WS-13 Taishan, ou mesmo a outro equipamento russo: o Klimov RD-33MK (9.4 toneladas de empuxo).


KliWS13chinêsruim
A inclusão da turbina chinesa nesse rol de opções não agradou a indústria aeronáutica da Rússia. Especialistas russos observam que o WS-13 não passa de um projeto em estágio ainda muito inicial, e que a sua estimativa de vida útil, no patamar das 2.000 horas, não pode ser sequer comparada à do RD-33, de 4.000 horas…

Negociações – Os experimentos na motorização do JF-17 têm o objetivo de ampliar as perspectivas de colocação do jato no mercado internacional.

O PAC anunciou, até agora, apenas uma venda firme do JF-17, supostamente para a Força Aérea de Myanmar (antiga Birmânia), mas essa operação nunca teve seu contrato divulgado.

Uma exportação para a Aviação Militar do Sri Lanka foi barrada, no último momento, pela interferência política da Índia, que ameaçou cancelar ajudas econômicas ao governo de Colombo e agora oferece ao país vizinho do Oceano Índico o seu próprio caça leve, Tejas.

A maior esperança dos paquistaneses, nesse momento, é o governo de Kuala Lampur, que também tem ofertas do Tejas indiano e de um equipamento muito mais sofisticado: o caça multifunção Gripen NG, da SAAB.

Outras negociações do PAC com os governos do Egito e da Arábia Saudita revelaram-se, por enquanto, infrutíferas; contatos anteriores mantidos com a Argentina e com a Nigéria foram abandonados.

Marketing – Especialistas ocidentais em marketing aeronáutico não se cansam de observar: a oferta feita pelo PAC, em 2013, do Thunder no mercado internacional, enfatizou a capacidade do jato de transportar cargas externas (armamentos e sensores sofisticados) mas cometeu ao menos dois equívocos graves.

O primeiro teria sido propor uma aeronave de combate sem a versão biplace, de instrução; e o segundo, a demora em definir o local exato da sonda de reabastecimento da aeronave (agora situada imediatamente atrás da necele do jato).

De seu lado, a Força Aérea Paquistanesa continua ampliando a incorporação de jatos Thunder em suas unidades aéreas. Os militares do Paquistão começaram a receber aeronaves da versão Block II do jato.
Kliesquadrãopaquistanes
Esquadrão de aeronaves JF-17 Block I (sem sonda de reabastecimento) da Força Aérea Paquistanesa e, abaixo, um protótipo da versão Block II para testes em uma base aérea paquistanesa
KliBlockIIdeteste
E o PAC está anunciando uma série de “boas notícias” acerca do JF-17 que nada têm a ver com vendas da aeronave ao exterior.

Uma dessas boas notícias é a de que a versão biplace do Thunder iniciará os seus ensaios em vôo ainda no fim deste ano ou, no máximo, até o início do ano que vem.

Outra: a indústria aeronáutica paquistanesa desenvolveu para o JF-17 uma versão anti-navio do seu míssil hipersônico ar-terra CM-400.

Plano Brasil

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Post Top Ad