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sábado, 2 de abril de 2016

Moscou propõe modernizar os classe Varshavyanka da Índia, e Déli sonda a possibilidade de obter na Rússia, por leasing, um 2º sub nuclear

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Navio tipo Varshavyanka da Marinha da Índia

Por Roberto Lopes

Os governos da Índia e da Rússia examinam a possibilidade de a indústria naval russa propor um programa de modernização para a frota de submarinos de ataque diesel-elétricos de fabricação russa da classe Sindhughosh – ou Improved Kilo, como os americanos a chamam.

A Marinha indiana possui nove embarcações da classe Kilo – também conhecidas como unidades tipo Varshavyanka, originárias do Projeto 636.6 –, mas não está claro se todas elas seriam submetidas a essa atualização, já que, a partir dos anos de 2020, ao menos uma parte será desprogramada para ser substituída pela nova flotilha de submarinos tipo Kalvari (modelo francês Scorpène).

As informações sobre os entendimentos entre Moscou e Déli sobre os Kilo foram confirmadas de forma particularmente lacônica, nesta terça-feira (29.03), pelo diretor-geral adjunto da Rosoboronexport (a agência russa de comercialização de armamentos), Sergey Goreslavsky, que falou à agência de notícias RIA-Novosti:

“Estamos em conversações sobre as perspectivas para a frota de submarinos diesel-elétricos da Marinha Indiana”, declarou o executivo russo. “As negociações estão tendo lugar para determinas as perspectivas de upgrade dos submarinos Varshavyanka fornecidos à Índia”.

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Sergey Goreslavsky

Os submarinos de 3ª geração tipo Kilo Improved levam 52 tripulantes. Eles deslocam 3.950 toneladas, navegam submersos a uma velocidade de 20 nós e descem a 300 m de profundidade (possivelmente, até a mais de 350 m).

O Projeto 636 original foi modificado para dar origem a um barco de maior capacidade combativa. Nessa versão eles são armados com seis tubos para torpedos de 533 mm (21 polegadas), minas navais e mísseis Kalibr que podem ser lançados com o navio debaixo d’água.

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A Marinha indiana possui nove barcos como esse, do Projeto 636.6 russo

De acordo com especialistas russos, os sensores do Improved Kilo e, sobretudo, sua construção à base de tecnologias “furtivas”, permitem que o barco detecte seus alvos a distâncias três ou quatro vezes maiores daquelas em que seus inimigos são capazes de identifica-los; mas analistas ocidentais dizem que tal afirmativa pode não refletir com precisão a realidade.

De qualquer forma, a capacitação russa na tecnologia stealth para embarcações de alta performance, como submarinos, é uma realidade. Tanto que alguns setores da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) passaram a chamar a classe Varshavyanka de black hole (“buraco negro”).

Nesse momento, Índia e Rússia estão umbilicalmente ligados no campo militar.

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O Primeiro-Ministro da Índia, Narendra Modi, é recepcionado em Moscou por Vladimir Putin

De acordo com a RIA-Novosti, mais de 70% de todo o armamento das Forças Armadas Indianas provém do território russo ou de tecnologias desenvolvidas na Rússia.

A cada ano, o governo de Nova Déli compra cerca de 4,5 bilhões de dólares de itens militares à Rússia. E isso pode aumentar.

Na terça 29, enquanto Goreslavsky falava à RIA-Novosti, o chefe adjunto do Serviço Federal para a Cooperação Técnica Militar da Rússia, Vladimir Drozhzhov, revelava à Agência TASS, que o governo de Nova Déli vem sondando a Administração Vladimir Putin acerca da possibilidade de a Marinha Indiana receber dos russos, pelo sistema de leasing (aluguel com reserva prioritária de compra ao final do contrato), um segundo submarino nuclear de ataque.

O primeiro, INS Chakra (S71) – um barco de 12.770 toneladas do Projeto 971 –, foi obtido em 2012, por meio de um contrato com validade de dez anos. Os valores envolvidos nessa operação comercial não foram divulgados.

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“Leasing” do “INS Chakra” vai até 2022

“Eu prefiro não discutir esta questão agora, é prematuro”, declarou Drozhzhov à TASS, “mas as perspectivas [de um novo leasing] existem”.

Plano Brasil

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