O Ministério das Relações Exteriores do Irã, através do embaixador da Suíça em Teerã, expressou um protesto oficial contra a decisão dos EUA de não devolver R$7,12 bil pertencentes ao país.
Segundo a agência iraniana Tasnim, o Irã apresentou ao diplomata suíço dois documentos com a posição oficial do país. Na opinião de Teerã, a decisão do Supremo Tribunal dos EUA viola os acordos entre os dois países.
As relações diplomáticas entre Teerã e Washington foram rompidas em 1979, quando partidários radicais do Aiatolá Khomeini assaltaram a Embaixada dos EUA em Teerã, tomando como reféns 52 funcionários. Desde essa altura, os interesses americanos em Teerã são representados pelo embaixador suíço.
Mais cedo, o Supremo Tribunal dos EUA se recusou a devolver ao Banco Central do Irã os fundos congelados. Os R$7,12 bil devem ser atribuídos a famílias americanas, cujos familiares sofreram nas explosões no Líbano em 1983. Teerã declarou na segunda-feira que preparou uma demanda ao Corte Penal Internacional.
Mais de mil americanos demandam uma indenização pelo ataque de 1983, quando 241 soldados americanos morreram, cumprindo a missão da ONU durante a guerra civil no Líbano. Os EUA consideram o Irã como organizador do incidente.
Em 19 de janeiro de 1984, o Irã foi incluindo pelo Departamento de Estado dos EUA na lista de países patrocinadores do terrorismo.
Sputnik
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