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segunda-feira, 9 de maio de 2016

A mídia golpista e o financiamento do governo


Divulgação
A mídia hegemônica e a construção do golpe
A mídia hegemônica e a construção do golpe
Com isso, a participação do meio digital nos investimentos totais alcançou 12,54% – o que representa um percentual muito inferior à média internacional. Nos Estados Unidos, por exemplo, o meio digital abocanha 31,6% dos investimentos totais e já se aproxima da televisão.

No Brasil, a grande distorção ainda é a televisão, que recebe 65% dos investimentos, enquanto, nos Estados Unidos, a participação é de 37,9%. Meios impressos, lá como aqui, vêm perdendo participação no bolo total, em razão da migração dos leitores para plataformas digitais – sobretudo, os smartphones.
A mídia como parte do golpe
Em manifestações recentes sobre a crise brasileira, o jornalista Glenn Greenwald descreveu a mídia brasileira como parte integrante do golpe contra a presidente Dilma Rousseff. “A mídia corporativa brasileira age como os verdadeiros organizadores dos protestos e como relações-públicas dos partidos de oposição. Os perfis no Twitter de alguns dos repórteres mais influentes (e ricos) da Rede Globo contém incessantes agitações anti-PT.
Quando uma gravação de escuta telefônica de uma conversa entre Dilma e Lula vazou, um dos programas jornalístico mais influente da Globo, o Jornal Nacional, fez seus âncoras relerem teatralmente o diálogo, de forma tão melodramática e em tom de fofoca, que se parecia literalmente com uma novela distante de um jornal, causando ridicularização generalizada nas redes.
Durante meses, as quatro principais revistas jornalísticas do Brasil dedicaram capa após a capa a ataques inflamados contra Dilma e Lula, geralmente mostrando fotos dramáticas de um ou de outro, sempre com uma narrativa impactantemente unificada”, disse ele.
Também recentemente, o presidente da Abril, Walter Longo, enviou um comunicado interno, apontando que, num governo de Michel Temer, a situação financeira da empresa deve melhorar.
Brasil 247

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