Países assinaram acordos de US$ 1,2 bilhão no Fórum Econômico de São Petersburgo.
Bolívia se posiciona como um futuro polo energético na América do Sul Foto:TASS
Durante o recente Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo, a Gazprom, segunda maior petrolífera da Rússia, assinou diversos acordos com o Ministério da Energia da Bolivia. A Gazeta Russa falou com o ministro da Energia da Bolívia, Luis Alberto Sánchez Fernández, sobre o papel das empresas russas na economia boliviana.
Como o senhor avalia os resultados da participação da Bolívia no Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo?
A participação nesse evento é muito significativa. Hoje, as relações bilaterais entre a Rússia e a Bolívia estão em seu ponto mais alto de desenvolvimento, tanto no nível das empresas privadas como no nível governamental. Podemos falar de uma reciprocidade das nossas economias, que garante uma interação crescente entre a Bolívia e a Rússia.
Que acordos foram assinados durante o fórum?Como o senhor avalia os resultados da participação da Bolívia no Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo?
A participação nesse evento é muito significativa. Hoje, as relações bilaterais entre a Rússia e a Bolívia estão em seu ponto mais alto de desenvolvimento, tanto no nível das empresas privadas como no nível governamental. Podemos falar de uma reciprocidade das nossas economias, que garante uma interação crescente entre a Bolívia e a Rússia.
Assinamos três acordos no valor total de US$ 1,2 bilhão para a exploração de jazidas de gás interessantes do ponto de vista da prospecção geológica.
Além disso, elaboramos um roteiro para o desenvolvimento do setor energético e um documento que mostra como serão estabelecidas as relações entre nossos países na área de hidrocarbonetos até 2040. No momento, estamos elaborando o plano de criação de um centro de pesquisa de matérias-primas. Esse centro será responsável pela formação de especialistas e permitirá intensificar a troca de experiências entre profissionais russos e bolivianos.
Atualmente estamos cooperando com a Gazprom na exploração de três jazidas: Ipati, Aquio e Azero. 20% do projetos Aquio e Ipati pertencem à Gazprom Internacional e outros 20% à Tecpetrol da Bolivia S.A [subsidiária da empresa argentina Tecpetrol].
A cooperação com a Gazprom se limita à exploração das jazidas?
Estamos estudando a possibilidade de expandir a cooperação. Queremos colaborar com a Gazprom na área de desenvolvimento do setor energético. Convidamos a empresa russa a participar não só da produção, mas também da distribuição e comércio das matérias-primas.
Atualmente estamos cooperando com a Gazprom na exploração de três jazidas: Ipati, Aquio e Azero. 20% do projetos Aquio e Ipati pertencem à Gazprom Internacional e outros 20% à Tecpetrol da Bolivia S.A [subsidiária da empresa argentina Tecpetrol].
A cooperação com a Gazprom se limita à exploração das jazidas?
Estamos estudando a possibilidade de expandir a cooperação. Queremos colaborar com a Gazprom na área de desenvolvimento do setor energético. Convidamos a empresa russa a participar não só da produção, mas também da distribuição e comércio das matérias-primas.
A Bolívia se posiciona como um futuro polo energético na América do Sul, e a Gazprom pode nos ajudar a alcançar esse objetivo. Graças à cooperação com a empresa russa, a Bolívia se tornará um importante exportador de gás.
Que outros acordos foram assinados durante o Fórum?
Nos reunimos com o diretor da Rosatom, Serguêi Kirienko, e concordamos em assinar três memorandos para cumprir os acordos sobre o estabelecimento do Centro de Investigação e Tecnologia Nuclear na cidade boliviana de El Alto.
Esse projeto ajudará a Bolívia a iniciar a produção de radioisótopos para o setor médico, inclusive para tratamento de doenças oncológicas. Será o centro nuclear mais moderno na América do Sul, construído com o apoio da Agência Internacional de Energia Atômica. Vários especialistas bolivianos serão treinados na Rússia para o trabalho nesse centro.
Que outros acordos foram assinados durante o Fórum?
Nos reunimos com o diretor da Rosatom, Serguêi Kirienko, e concordamos em assinar três memorandos para cumprir os acordos sobre o estabelecimento do Centro de Investigação e Tecnologia Nuclear na cidade boliviana de El Alto.
Esse projeto ajudará a Bolívia a iniciar a produção de radioisótopos para o setor médico, inclusive para tratamento de doenças oncológicas. Será o centro nuclear mais moderno na América do Sul, construído com o apoio da Agência Internacional de Energia Atômica. Vários especialistas bolivianos serão treinados na Rússia para o trabalho nesse centro.
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