A operação militar russa contra o Daesh serviu como uma campanha publicitária para as melhores armas do seu arsenal militar, contribuindo para o aumento de vendas de armamento e prospecção de novos compradores. Em resultado, apenas um acordo de fornecimento de 12 bombardeiros Su-32 à Argélia pode cobrir as despesas de Moscou na Síria.
A participação da Rússia em operações na Síria é estimada em cerca de 500 milhões de dólares, de acordo com informação que circulou na mídia em março. O negócio com a Argélia em 2015 é estimado em 600 milhões de dólares de acordo com a agência Global Security.
Em retrospectiva, a participação da Rússia foi “um passo arriscado, mas bem-sucedido”, comunica o jornal austríaco Der Standard e isso foi uma coisa que ajudou a avançar o acordo comercial.
Moscou esteve negociando com Argélia o fornecimento de aviões Sukhoi Su-34 durante 8 anos. Mas as negociações não traziam resultados. No fim do setembro de 2015, a Rússia tinha lançado a sua campanha e os Su-34 tinham participado na sua primeira batalha.
O desempenho dos aviões foi de tal modo impressionante que os analistas esperam agora que eles se tornem no sucesso de vendas das exportações russas nos próximos anos.
“Analistas afirmam que os próximos negócios vão trazer cerca de 6,8 bilhões de dólares para a Rússia”, acrescenta o Der Standard.
O total das exportações de armas russas traz anualmente cerca de 15 bilhões de dólares para a Rússia. Além disso, não foi registado nenhum ano com queda nas receitas.
Os maiores compradores das armas russas são a China, a Índia e o Vietnã, que estão classificados pelo Der Standard como “clientes antigos e confiáveis no Sudeste Asiático”. Além disso, a Argélia, o Egito e o Irã também estão comprando armas russas.
Sputnik
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