O jornalista russo, Pavel Sheremet, morreu depois da explosão de uma bomba no seu carro em Kiev nesta quarta (20), informou a polícia ucraniana.
O assessor do ministro do Interior da Ucrânia, Anton Gueraschenko, comunicou que o jornalista foi morto por um dispositivo ativado remotamente ou com um timer.
"Não tem dúvida de que a causa [de morte de Sheremet] foi a explosão de uma bomba colocada pelos assassinos, é claro que era uma bomba ativada remotamente ou por meio de timer", disse Gueraschenko ao canal 112 Ukraine.
A polícia ucraniana afirmou que neste momento não exclui nenhuma hipótese do ataque.
A morte trágica de Sheremet tem atraído a atenção de muitos políticos ucranianos e russos. Quase todos eles acreditam que o assassinato estava ligado com seu trabalho.
A representante do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, escreveu na sua página do Facebook: "Em Kiev, explodiu um carro em que estava Pavel Sheremet. Um profissional que não tinha medo de dizer o que pensava sobre o governo atual, sobre diferentes governos e em diferentes alturas. Por isso ele era respeitado. A Ucrânia (não o país, mas o sistema) se está tornando uma vala comum de jornalistas e do jornalismo em geral".
O presidente da Ucrânia Pyotr Poroshenko, por sua vez, ordenou que as forças de segurança investiguem o assassinato do jornalista.
Assim, o deputado da Suprema Rada (parlamento ucraniano) Yury Pavlenko disse que o assassinato de Sheremet tem a ver com seu trabalho como jornalista. Pavlenko descreveu o que aconteceu como "um ataque contra a liberdade de expressão no país".
A porta-voz da OSCE para a liberdade de imprensa, Dunja Mijatovic, afirmou que os culpados do assassinato de Pavel Sheremet devem ser punidos.
Nascido em Minsk em 1971, Sheremet trabalhou na televisão russa nas décadas de 1990 e 2000, em particular no Canal 1.
sputniknews
Nenhum comentário:
Postar um comentário